
O capitão PM Lúcio Pivotto, comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar de Catanduva, afirmou que a redução de 4% do número de roubos no município, abaixo da queda registrada no interior paulista (21%) e no estado de São Paulo como um todo (15%) no primeiro semestre deste ano, deve-se ao fato de a cidade já ter índices bastante baixos.
“Os nossos índices criminais em Catanduva são muito baixos. Por esses índices publicados pela Secretaria de Segurança Pública, nós tivemos uma média de quatro roubos por mês, de janeiro até junho. Isso numa cidade de 120 mil habitantes, aproximadamente, é muito baixo. Lembrando, nós estamos no Brasil, onde em todos os estados, tirando São Paulo, tivemos aumento na criminalidade, em alguns mais outros menos”, argumentou Pivotto.
Ele disse, ainda, que a Polícia Militar conseguiu reduzir os índices criminais e mantê-los baixos na região através de vários programas e com auxílio da população. “O índice de quatro roubos no mês é muito baixo. Tem países europeus, em uma cidade do nosso tamanho, obviamente, que não têm esses índices. Quando reduzimos 1 roubo, no universo de 4, é muita coisa.”
Conforme relatório da Secretaria de Segurança Pública, divulgado ontem por O Regional, Catanduva registrou 24 roubos de janeiro a junho do ano passado e 23 nos primeiros seis meses desse ano. Foram 3 ocorrências em janeiro, 3 em fevereiro, nenhuma em março, 5 em abril, 3 em maio e 9 em junho – alta relacionada a um único indivíduo que cometeu vários crimes.
Segundo Pivotto, nos últimos 20 dias o munícipio não registrou nenhum roubo. “Quando se fala que os índices de queda em Catanduva foram abaixo do estado, não significa que nós tivemos mais roubo aqui, pelo contrário, teve menos. Nosso número é muito abaixo da média nacional”, reforçou o policial.
TRAUMA
O representante da PM afirmou também ao jornal O Regional que a preocupação com o índice de roubo é maior do que com os furtos porque o primeiro envolve ameaça e agressividade.
“O roubo causa um trauma muito grande na vítima, que tem um bem subtraído mediante força física, uma agressão ou uma ameaça, onde o ladrão ameaça sua vida. Por isso a gente combate realmente essa prática criminosa para evitar esse trauma na vida das pessoas”, ressaltou.
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