Polícia Científica de Catanduva é referência na extração de celulares
Equipe de Perícias Criminalísticas coleta dados, inclusive apagados, que possam ajudar a esclarecer crimes
Foto: O Regional - Basaglia: ‘é muito difícil ter um crime que não envolva um celular’
Por Guilherme Gandini | 02 de junho, 2024

A Polícia Científica de Catanduva é a única do interior paulista que tem a licença da Superintendência de Polícia Técnico-Científica para fazer extração de dados de celulares. Todos os aparelhos envolvidos em algum fato delituoso têm que passar por perícia, que envolve a análise de conteúdos apagados ou não. O objetivo é recuperar rastros deixados pelos criminosos.

“Se você tem um celular de um criminoso ou de uma vítima, ele tem que passar por perícia. Se uma mensagem foi apagada, esse celular passa por um equipamento que consegue extrair essas mensagens apagadas. Aí o perito vai fazer uma análise posterior pra ver se aquelas mensagens apagadas têm alguma correlação com o fato que está sendo investigado”, explica José Eduardo Basaglia, chefe da Equipe de Perícias Criminalísticas.

O objetivo do perito criminal que utiliza a técnica forense digital é coletar dados que possam ajudar a esclarecer crimes e servir como prova nos tribunais. Essa demanda está crescendo. “Hoje o celular está envolvido em toda e qualquer situação da vida cotidiana. A vida das pessoas está nos celulares. Então é muito difícil ter um crime que não envolva um celular”, garante.

Em contrapartida, o policial lembra que áreas que eram bem movimentadas, têm demanda cada vez menor. É o caso, por exemplo, do setor de grafotecnia e documentoscopia, que analisa possíveis fraudes em documentos. “Exame em cheque era um volume altíssimo, hoje acabou. Até as notas fiscais são eletrônicas. Então a perícia teve que se voltar para esse campo digital.”

COBERTURA REGIONAL

A Polícia Científica de Catanduva atende 16 cidades da região, com média de 3 mil locais por ano, o que inclui análise de peças de crimes, arma de fogo, armas brancas, documentos e celulares. Há uma equipe específica que atua em regime de plantão para atendimento a locais externos, atuando em acidentes, crimes contra pessoa, homicídios, suicídios, entorpecentes, entre outros.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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