Amor, paz, esperança, fé cristã, ética, perdão, integridade, respeito às escrituras, tolerância, serviço voluntário, justiça, defesa da vida. Esses são alguns dos valores que norteiam a Associação PMs de Cristo, que é formada por policiais de diversas denominações que, em parceria com a comunidade cristã, colaboradores e voluntários, atuam a favor da valorização da figura humana do policial militar.
Um braço essencial dessa associação é a Capelania PMs de Cristo, que também atua na região e se dedica a oferecer apoio espiritual e emocional aos policiais militares e seus familiares.
“A capelania tem sua origem dentro do exército romano, no século IV, através de Martinho de Tours. Esse é o start, esse é o início da capelania. Aqui no estado de São Paulo temos o PMs de Cristo, que é uma associação de policiais militares evangélicos que credencia ministros evangélicos para que possam bem entender a missão, os princípios da Polícia Militar e as especificidades dos nossos patrulheiros, dos nossos policiais militares, enquanto oferecem a cada um de nós e a sociedade o trabalho de policiamento ostensivo, de polícia ostensiva”, explica a missionária Mariana Garcia Duarte, afirmando que são mais de mil capelães em São Paulo.
Além do suporte emocional, os capelães também são responsáveis por aconselhamentos espirituais e pela integração através de programas e eventos, a fim de fortalecer os laços e a confiança mútua. Eles atuam dentro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
“O nosso serviço tem início e tem como carro-chefe a capelania em si, que é aquele momento na troca de turno em que o capelão traz uma palavra bíblica reflexiva a todos os policiais que de maneira voluntária quiserem participar desse momento. Temos cinco minutos para trazer uma palavra de ânimo, de vida, de fé e de esperança ao policial militar”, relata a missionária.
Ela diz que o capelão acaba sendo amigo da tropa. “Estamos disponíveis para aconselhamentos, estamos atentos aos nossos policiais que estejam passando por enfermidades ou seus familiares. Realizamos os ofícios fúnebres de policiais quando somos solicitados, estamos presentes nesses momentos, estamos de fato cuidando da tropa, prestando uma assistência emocional e espiritual. Emprestamos nosso ouvido e cedemos ao policial militar a nossa amizade.”
Mariana Duarte enfatiza a complexidade do trabalho do policial militar no nosso país. “São eles que atendem às situações mais delicadas e difíceis que a sociedade enfrenta. Os nossos policiais veem coisas e presenciam coisas que nós nunca presenciaremos na vida. Então é de máxima necessidade que a sociedade os respeite. É de máxima necessidade que nós, enquanto capelães, cuidemos com muito carinho, com muito respeito e de maneira pastoral da tropa.”
Segundo a missionária, a rotina de um policial militar é repleta de desafios e demandas que exigem força física e emocional. Por isso, essa iniciativa busca unir valores espirituais com o compromisso de servir e proteger, fortalecendo a conexão da espiritualidade com a profissão.
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