Paróquias de Catanduva promovem os últimos dias do Mutirão de Confissões
Objetivo é conseguir alcançar número maior de pessoas que precisam do sacramento da reconciliação ou da confissão
Crédito: Divulgação - Paróquia São Judas Tadeu promove o Mutirão de Confissões nesta quarta-feira
Por Stella Vicente | 06 de março, 2024

As paróquias da Diocese de Catanduva promovem os últimos dias do Mutirão de Confissões. O objetivo desta ação, que é realizada há anos, é conseguir alcançar um número maior de pessoas que precisam do sacramento da reconciliação ou da confissão.

A programação desta quarta-feira, dia 6, será na Paróquia São Judas Tadeu e Imaculada Conceição. Na quinta-feira, 7, será na Sé Catedral Nossa Senhora Aparecida e Paróquia São Paulo Apóstolo. Já na próxima terça-feira, 12, o mutirão será na Paróquia Nossa Senhora de Fátima e São Padre Pio. Em todos os dias, as confissões começam às 19 horas.

O pároco responsável pela São Judas Tadeu, que promove hoje a confissão em grupo, destaca que este é um evento que acontece anualmente na Diocese de Catanduva e que não apenas oferece uma oportunidade especial para a busca do perdão, mas também desempenha um papel crucial na preparação dos fiéis para o mistério Pascal do Senhor. Para ele, a reconciliação e o perdão, são elementos chave na vivência do tempo litúrgico que está sendo celebrado, que é a Quaresma.

“O mutirão permite que os cristãos participem da celebração da ressurreição com os corações purificados, com a vida mais leve e com o verdadeiro desejo de renovação do coração. Afinal, a Páscoa é essa a passagem da morte para a vida. Assim o sacramento da confissão não apenas oferece o perdão divino, mas também fortalece toda a nossa comunidade cristã como um todo. A experiência da reconciliação durante a Quaresma não apenas proporciona o alívio espiritual individual, mas também contribui para a construção de uma comunidade mais unida, mais compassiva e mais misericordiosa”, complementa.

Ele explica que este é um período litúrgico marcado por reflexão, arrependimento e preparação para a festa da ressurreição de Cristo. Durante esses 40 dias, os cristãos são convidados a se voltarem para dentro, examinando suas vidas. “O Mutirão de Confissões surge como um apoio fundamental nesse processo, oferecendo um ambiente propício para a confissão dos pecados e a nossa renovação espiritual diante de Deus”, pontua.

A escolha estratégica de realizar o mutirão durante este período é bem significativa, segundo Weisller. Ele conta que muitas pessoas, com as demandas da vida cotidiana, acabam relegando a experiência de Deus ao segundo plano.

“Muitas vezes, nós ficamos impedidos mesmo de buscar esse sacramento da reconciliação de forma regular, pela pressa em que vivemos. Por isso, o mutirão de confissões proporciona um espaço dedicado e um tempo específico para esse ato crucial de arrependimento e perdão, atendendo aqueles que de outra forma poderiam adiar ou negligenciar, como sempre a gente faz, essa prática sacramental”, diz o padre.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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