As 14 paróquias de Catanduva terão celebrações, no feriado desta quinta-feira, 30, alusivas ao Dia de Corpus Christi. Quem abre o cronograma é a Paróquia de São Pio de Pietrelcina, justamente a mais nova da cidade, que fica no bairro Nova Catanduva, com missa às 7h30.

Na paróquia São Francisco de Assis, a confecção dos tapetes começará às 5 horas para tudo estar pronto às 8 horas, para a missa e procissão. No mesmo horário, haverá celebrações nas paróquias de São José, Nossa Senhora de Fátima, Santo Antônio e São Paulo.

Na paróquia Santa Rita de Cássia, a solenidade de Corpus Christi será às 8h30, seguida de procissão. Depois, às 9 horas, será a vez da Igreja Matriz de São Domingos, Sé Catedral Santuário Nossa Senhora Aparecida e paróquias de Santo Expedito, São Benedito e Santa Terezinha.

Na Paróquia de São Judas Tadeu, onde a confecção dos tapetes começou na noite de quarta-feira, avançando pela madrugada, a missa e procissão estão marcadas para as 9h30. Fechando a programação, a Paróquia Imaculada Conceição realizará sua celebração às 16 horas.

Corpus Christi, do latim, significa corpo de Cristo. É uma data celebrada pela Igreja Católica sempre 60 dias depois do domingo de Páscoa ou na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Na tradição, é o dia no qual Jesus Cristo instituiu o sacramento da Eucaristia.

De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, no Corpus Christi se celebra a presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho. Padre Jonas Pimentel, da Sé Catedral Nossa Senhora Aparecida, vai além e explica que esse é o único dia em que os fiéis expressam publicamente sua fé, pois é quando Cristo sai da igreja.

“Para nós, a Eucaristia não é apenas uma recordação da última ceia, mas é a atualização do mistério pascal. O próprio Cristo se faz presente, aquele mesmo sacrifício pascal do Cristo se descortina diante de nossos olhos na celebração eucarística. E o Cristo se faz presente no seu corpo, sangue, alma e divindade. As espécies do pão e do vinho não são mais o pão e o vinho, mas são o corpo e o sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Então para nós esse mistério é uma grande dádiva, um grande presente. É Deus que se quis fazer alimento. Ele mesmo se dá como o pão vivo descido do céu, como alimento para as nossas vidas”, relata o pároco.

Nessa data, segundo ele, é celebrada a Santíssima Eucaristia como alimento. “Nesse dia nós podemos publicamente expressar a nossa fé. Dia de Corpus Christi é o único dia no ano em que o Santíssimo Sacramento sai de dentro da Igreja. Nós saímos em procissão com o Santíssimo Sacramento e aí é uma dádiva muito especial porque nós passamos com o Cristo no Santíssimo Sacramento onde nós estamos a cada dia, onde está o nosso comércio, onde estão nossas famílias, onde estão nossas clínicas de saúde, onde está a vida cotidiana.”

Por isso, a tradição de enfeitar as ruas, ou seja, quando se preparam os locais por onde Jesus irá passar. “É o próprio Cristo na sua presença real do Santíssimo Sacramento do Altar que passa em nosso meio, protegendo, abençoando”, completa padre Jonas.