Pai e filho compartilham paixão pela profissão de árbitro de futebol
Crédito: Arquivo pessoal - Thaylor foi diplomado pela Escola de Árbitros acompanhado de seu pai na cerimônia
Os catanduvenses Marcio Roberto dos Santos e Thaylor Mature dos Santos escolheram trilhar o mesmo caminho no esporte
Por Stella Vicente | 13 de novembro, 2022

Assim como Marcio Roberto dos Santos, seu filho Thaylor Mature dos Santos foi diplomado na última terça-feira, dia 8, pela Escola de Árbitros Flávio Lazzetti, da Federação Paulista de Futebol (FPF), tornando-se oficialmente um árbitro. Ele optou por seguir a mesma carreira de seu pai, que fez o curso de árbitros pela Liga Catanduvense.

Marcio conta que sempre gostou de futebol, mas que por não se ver atuando como jogador, o professor Livano e o ex-goleiro do Grêmio Catanduvense, Gilmar Barbosa, o chamaram para se profissionalizar como árbitro. “Não cheguei a atuar como profissional enquanto árbitro, porém tive a honra de trabalhar ao lado de grandes nomes da arbitragem nacional pelo estado por mais de 20 anos nos Jogos Regionais e Abertos”, relata.

Sua carreira começou ainda em 1997, através do curso oferecido pelo Sindicato dos Árbitros do Estado de São Paulo, onde atuou por quatro anos como assistente de Edson Torres, conhecido como Carioca, que Marcio considera ser um dos melhores árbitros que já viu. Em 1999 ele atuou ao lado de nomes conhecidos da arbitragem nacional como Roberto Godoi e Wilson Luis Seneme, hoje presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Apitei inúmeras finais de campeonatos no interior, destacando duas finais em Olímpia, uma em José Bonifácio e uma em Mirassol. Também apitei duas finais de Jogos Regionais, em 2012 e 2014. Ainda em 2014 tive a honra de ser convocado para atuar na Copa Internacional ao lado de Paulo César de Oliveira e Rodrigo Guarizo do Amaral”, relembra o profissional.

Foi dessa forma que ele conseguiu realizar o sonho de fazer parte do quadro da Federação Paulista de Futebol como Analista de Arbitragem neste ano de 2022, após disputada seletiva. A mesma federação que diplomou seu filho Thaylor na última semana.

Para o jovem, o interesse pela profissão surgiu em um momento de necessidade financeira, mas a partir de então se apaixonou cada vez mais pela arbitragem. “Comecei em jogos amadores na região e no ano seguinte fiz minha inscrição para a Federação Paulista de Futebol”, relata Thaylor.

Marcio conta que Thaylor não havia demonstrado interesse pela área até 2019 e ele sempre respeitou a decisão do filho, que decidiu sozinho entrar neste meio. “Acredito que após esse interesse eu devo ter inspirado um pouco. Mas a arbitragem não é escolha, é paixão e hoje ele tem isso na veia”, afirma o pai de Thaylor, que sempre buscou mostrar os erros que cometeu a fim de que ele não passasse por situações difíceis.

Thaylor reconhece o papel que seu pai teve em sua trajetória e diz que ele sempre o ajudou a ir atrás de seus objetivos. “Ele me incentivou a sempre estar buscando a excelência na arbitragem e na vida pessoal”, aponta o jovem árbitro. Para o futuro, ele pretende estar no grupo de elite da Federação Paulista de Futebol, assim como no quadro nacional. Apesar disso, ele tem consciência de que precisa se aprimorar mais e que não será uma tarefa fácil.

A certeza que ele tem é de que seu pai irá apoiá-lo em qualquer etapa que estiver, compartilhando saberes, tirando dúvidas e fazendo com que seja bem-sucedido na área que ambos escolheram e adoram seguir. “Me orgulho de ter colaborado na formação do homem de caráter Thaylor e sempre digo a ele para nunca perder a humildade e o respeito com as pessoas, pois não existe ótimo profissional onde falta caráter, humildade e respeito”, destaca Marcio que, da mesma forma que seu filho, tem o sonho de chegar à elite do futebol paulista e à CBF.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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