A Prefeitura de Catanduva pretende repassar na última semana de setembro valores referentes ao piso salarial nacional da enfermagem a profissionais que trabalham nas unidades de saúde, UPA e Hospital Mahatma Gandhi. A expectativa é que seja pago ao menos o período retroativo de maio a agosto, cujo auxílio financeiro complementar já foi transferido pela União.

O assunto foi abordado em reunião realizada no gabinete do prefeito Padre Osvaldo (PL), nesta quarta-feira, 13. O encontro foi conduzido pelo secretário de Saúde, Adriano de Araújo, com a presença do gestor de Gabinete, Fernando de Sá, da secretária de Negócios Jurídicos, Gabriela Piva, do presidente do Sindicato da Saúde, José Vendramini, e representantes do Mahatma.

Em nota, a prefeitura classificou o momento como “estratégico” para sanar dúvidas e apresentar a base de dados com informações sobre os pagamentos que serão feitos aos profissionais.

“Dentre os procedimentos administrativos, o governo municipal obteve a aprovação do projeto de lei, na Câmara de Vereadores, que consiste na autorização para os repasses financeiros às instituições vinculadas à prefeitura e seus profissionais”, informou a administração. O aval foi dado pelos parlamentares, em regime de urgência, na sessão de terça-feira, 12.

Os valores que serão transferidos são vinculados ao Cadastro de Pessoa Física (CPF) de cada profissional na ativa. Por sua vez, a prefeitura é o elo entre o Governo Federal e as instituições que serão contempladas para o pagamento aos seus colaboradores. A Fundação Padre Albino, entretanto, receberá os recursos complementares de forma direta pelo governo estadual.

Ao jornal O Regional, o presidente do Sindicato da Saúde, José Vendramini, afirmou que o sistema implantado pelo governo federal causou dificuldades, mas que na atual etapa todos os trabalhadores estão cadastrados, com documentos e registros. “Segundo foi explanado, entre os dias 25 e 29 de setembro serão liberados os pagamentos”, projetou.

Ele lamentou que o processo tenha sido tão burocrático. “É um projeto novo, desconhecido, que tem demorado um pouco a adequação para fazer os cadastros desses trabalhadores, mas agora está nos finais já. Logo os trabalhadores vão receber o que é de direito e ficarão contentes, porque é uma luta de muitos anos e está indo finalmente para acontecer e se tornar realidade.”