O último entrevistado na série com os prefeituráveis feita pela Vox FM e jornal O Regional foi o prefeito Padre Osvaldo, pré-candidato pelo PL na busca pela reeleição ao cargo. Ele esteve no V1 Notícias, ao vivo, na sexta-feira, 5, e rebateu críticas feitas pelos adversários políticos e avaliou de forma positiva seu mandato, dizendo que foi eleito para servir à comunidade.
“Assumi com a missão de servir, utilizar da melhor maneira os recursos, colocando-os à disposição da população, todos segmentos sem distinção, priorizando as necessidades básicas, que é o humanismo. Isso nós conseguimos com bastante tranquilidade e eficiência”, afirmou.
Padre Osvaldo ponderou que, na gestão pública, é preciso lidar com interesses e frustrações. “A população tem suas reivindicações e nem todas são atendidas, então lógico que se frustra uma parte, mas a realização de obras, ações, melhorias em todos os setores tem sido muito grande.”
O pré-candidato garantiu que praticamente 90% dos compromissos assumidos em sua primeira campanha estão sendo atendidos e que as pesquisas feitas com a população são favoráveis ao modelo de gestão. “É o suficiente para poder participar e ter êxito numa próxima eleição, devido à necessidade que a própria população sente de dar continuidade aos trabalhos.”
Seguindo proposta da Vox FM, Padre Osvaldo respondeu, um a um, os principais apontamentos feitos pelos pré-candidatos que o antecederam na série de entrevistas, na ordem cronológica: Nilton Cândido (Solidariedade), Ricardo Rebelato (PSD) e Luciano Bugatti (União Brasil).
PL ESTÁ SÓLIDO
O prefeito negou mal-estar no partido presidido por ele, o PL. A questão está relacionada ao fato de o deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos principais nomes da legenda, ter declarado apoio ao pré-candidato Ricardo Rebelato, do PSD. “O PL está muito sólido em Catanduva”, disse. Ele confirmou que sua migração do PSDB ao PL foi negociada pelo deputado Marcos Vinholi e que sua filiação foi em evento com a presença do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. “Ele é um grande articulador dos prefeitos (de São Paulo), tanto do PSDB quanto do PL”.
GASTOS COM SHOWS
Padre Osvaldo disse que assumiu com a missão de contemplar todos os segmentos e classes sociais. Lembrou de economias feitas e pagamentos realizados ao longo do mandato para dizer que as contas públicas estão em ordem, possibilitando investir em eventos. “A diversão faz parte do humanismo. Esses eventos são destinados para a população que tem dificuldade de participar dos grandes eventos privados. Menos de 10% participam desses eventos privados.”
TERCEIRIZAÇÕES
O teto da folha de pagamento foi a justificativa dada por Padre Osvaldo para as terceirizações de serviços, tidas como excessivas em seu governo. Citou a cogestão feita pelo Hospital Mahatma Gandhi na área da saúde, a falta de auxiliares de serviços gerais nas escolas, a zeladoria urbana. Por fim, classificou a concessão da iluminação pública à iniciativa privada como um avanço.
LOTEAMENTO
Padre Osvaldo afirmou que três fatos atrapalharam o andamento do loteamento habitacional da Associação Bom Pastor: a morosidade da gestão anterior, a ação civil pública e a CEI da Câmara. “Está aprovado em todas as secretarias da prefeitura, no órgão estadual Graprohab, que aprova todos os loteamentos do estado de São Paulo, no cartório de registros, está tudo pronto. A gente percebe que há maldade daqueles que não praticam a caridade e tentam impedir.”
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