Padre Osvaldo confirma R$ 500 como ‘Bom Princípio de Ano Novo’ aos servidores
Governo municipal também vai antecipar todos os pagamentos de dezembro e janeiro
Foto: Divulgação - Para 2024, Padre Osvaldo sinalizou que a administração deverá apertar o cinto
Por Guilherme Gandini | 28 de novembro, 2023

O prefeito Padre Osvaldo confirmou o pagamento de R$ 500 como adicional para os servidores municipais no dia 5 de janeiro de 2024, como “Bom Princípio de Ano Novo”. A informação foi revelada em entrevista à jornalista Kátia Müller, que faz parte da equipe da Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura de Catanduva. A transmissão foi feita via internet.

No bate-papo, Padre Osvaldo revelou o calendário de pagamentos ao funcionalismo no último mês do ano. No dia 1º de dezembro, será pago o salário relativo a novembro – a prefeitura paga habitualmente sempre no primeiro dia útil. Depois, no dia 15, será quitada a segunda parcela do 13º salário, já que cada servidor recebeu a parcela inicial no mês do seu aniversário.

A partir daí, o prefeito pretende antecipar para 22 de dezembro o cartão alimentação que seria pago apenas em janeiro, de forma a contribuir com a ceia de Natal, e, no dia 29 do mesmo mês, pagar de forma antecipada o salário referente a dezembro, que só seria pago no dia 1º de janeiro.

“Conseguimos unir recursos pelo terceiro ano consecutivo para dar esse benefício aos servidores. É um extra num mês difícil, pois normalmente há festas e presentes, as famílias acabam extrapolando um pouco os gastos, e iniciam janeiro com recurso menor, então esse bom princípio vai contribuir bastante para cada família se reorganizar”, falou Padre Osvaldo.

PÉS NO CHÃO

Para 2024, o chefe do Executivo sinalizou que a administração deverá apertar o cinto diante da recessão enfrentada pela maioria dos municípios brasileiros. “A maior parte dos municípios vai ter dificuldade de pagar o 13º salário e a folha seguinte já está comprometida”, pontuou.

Ele afirmou que, neste exercício, Catanduva perdeu cerca de R$ 20 milhões em duas das suas principais fontes de receitas: o ICMS e o Fundo de Participação dos Municípios, o FPM.

Ao mesmo tempo, disse que o governo municipal precisou assumiu outras despesas, a exemplos de acertos trabalhistas de gestões anteriores, com R$ 4 milhões devidos à Pro-Saúde e R$ 6 milhões já pagãos referentes à gestão do ex-prefeito Félix Sahão Júnior. “Agora está surgindo outra ação referente à correção salarial dos servidores também do tempo do Félix.”

Padre Osvaldo disse, ainda, que o Fundeb repassado ao município deve recuar cerca de R$ 5 milhões e que, quanto ao dissídio dos servidores, deverá ser pago apenas o índice do IPCA. “Então nós temos que caminhar com os pés no chão para que todos os servidores e fornecedores possam ter os seus pagamentos nos tempos previstos”, complementou.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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