O prefeito Padre Osvaldo confirmou nesta terça-feira, 23, sua filiação ao Partido Liberal, o PL. A mudança havia sido antecipada pelo jornal O Regional, na coluna Peneira Fina, no último domingo, dia 21, com base na informação de que o religioso esteve na capital paulista para gravar propaganda eleitoral para sua nova sigla. Ele deixa, então, o PSDB, pelo qual foi eleito em 2020.
“Quero compartilhar, de forma oficial, minha filiação ao Partido Liberal, o PL, como também a responsabilidade de conduzir o diretório do PL em Catanduva como presidente. O PL é um grande partido no Brasil, como também no estado de São Paulo”, comentou Padre Osvaldo.
Ele afirma que recebeu o convite do deputado André do Prado, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Alesp, com quem inclusive esteve no final do mês passado, e também por meio do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
“Ele [André do Prado] será um grande canal nosso, de Catanduva, com o governo Tarcísio, o governo estadual, bem como o presidente nacional Valdemar Costa [Neto]”, garantiu.
Padre Osvaldo afirmou, ainda, identificar-se com os pilares defendidos pela sua nova sigla. “O PL traz grandes princípios que nós comungamos, entre eles viver esse grande lema: Deus, que é o centro da nossa vida, nossa existência, a família, onde somos gerados, formados, e a pátria, onde nós vivemos e defendemos. Deus, família e pátria são princípios que norteiam nossas vidas e assim como o partido também defende, nós queremos e vamos defender ainda mais.”
O chefe do Executivo diz que o objetivo é contribuir para formar um grande partido em Catanduva, fortalecendo a cidade, bem como o estado e o Brasil. “Possibilitando uma nova visão, para que o nosso Brasil seja, de fato, um país cristão, humano, onde a família tem o seu valor garantido, seus direitos garantidos. Estamos juntos nessa grande defesa em favor da vida.”
HISTÓRICO
O Partido Liberal foi fundado em junho de 1985, flertando com o fim do regime militar e propondo reformas, entre elas a econômica, social, tributária, agrária, urbana, da educação e da saúde, e até do Poder Judiciário. Em 2003, o PL incorporou o PGT e o PST; em 2006, fundiu-se ao Prona, criando o Partido da República (PR), mas retomando a nomenclatura original em 2019.
A sigla foi a escolhida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em novembro de 2021. O ex-mandatário do país foi eleito pelo PSL, em 2018, mas deixou o partido em novembro do ano seguinte. A filiação era necessária para a disputa das eleições gerais de 2022, como realmente aconteceu.
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