O prefeito Padre Osvaldo (PL) recebeu Roberto José de Souza, presidente do Simcat - Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Catanduva, acompanhado do diretor da entidade, Pedro Cerose, na manhã desta segunda-feira, 5. O encontro, agendado pelo governo municipal, abriu as tratativas sobre o dissídio do funcionalismo público municipal.
“Demos hoje o primeiro passo junto ao Simcat na construção do Dissídio Salarial de 2024, que deve contemplar cerca de 2.400 servidores públicos da ativa e centenas de aposentados e pensionistas com paridade. Em breve, teremos outras reuniões para apresentar propostas concretas e com total responsabilidade”, escreveu o prefeito, nas redes sociais.
Segundo ele, a reunião também foi oportunidade para que fosse apresentado balanço aos sindicalistas sobre as reais condições financeiras do município. Também participaram do bate-papo os secretários Wellington Vanali, de Finanças, e Richard Casal, de Administração.
“Apresentamos planilhas de despesas obrigatórias, pagamento de dívidas das gestões anteriores, investimentos em obras e cortes necessários no Orçamento (levando em conta a redução significativa dos recursos a serem enviados pela União e pelo Governo do Estado)”, pontuou.
Ao jornal O Regional, o secretário de Administração, Richard Casal, afirmou que, nos últimos três anos, o salário dos servidores da prefeitura aumentou, em média, cerca de 42%.
Nos cálculos dele, em 2021 foi quitado o dissídio do funcionalismo que estava pendente desde 2015, na ordem de R$ 30 milhões, mais o cartão-alimentação de cerca de R$ 5 milhões. “Em 2022 nós fizemos a reestruturação, que foram aumentos variados, na média de 27% e, no ano passado, a gente deu 15% de reajuste do dissídio da categoria”, detalhou Casal.
Ele destacou, ainda, a valorização do funcionalismo na gestão de Padre Osvaldo, com salários pagos sempre no primeiro dia útil e com convênios firmados com a Unimed e Uniodonto, por exemplo. “Fizemos o primeiro plebiscito da história dos servidores, onde eles puderam escolher entre o auxílio-alimentação em cartão ou em espécie e quase 80% preferiram em dinheiro.”
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