Padre explica que Corpus Christi é o momento em que o Santíssimo vai até os fiéis
Tradição dos tapetes, que enfeitam o trajeto pelo qual a procissão passa, é um dos pontos marcantes da solenidade religiosa
Crédito: Divulgação - Na Sé Catedral, bispo Dom Valdir preside a Santa Missa às 9 horas, seguida por procissão
Por Stella Vicente | 08 de junho, 2023

Celebrada nesta quinta-feira, 8 de junho, a festa de Corpus Christi, que significa Corpo do Senhor, é o dia em que os católicos professam sua fé na eucaristia. Esta, por sua vez, representa a presença real de Jesus Cristo, que se dá no chamado Santíssimo Sacramento do Altar.

A fé católica afirma que, a partir deste momento, marcado pela Santa Ceia de Jesus com seus apóstolos, o pão e o vinho passam a ser o corpo e o sangue de Cristo.

Padre Jonas Pimentel, pároco responsável pela Sé Catedral Nossa Senhora Aparecida, de Catanduva, diz que este é o único dia do ano em que o Santíssimo Sacramento sai em procissão. “Geralmente, nossa atividade é caminharmos até à igreja, mas neste dia é Jesus que vai ao nosso encontro. Ele passa na rua, no comércio, onde nós estamos quase todo tempo, abençoando e santificando. E também é uma oportunidade para que professemos nossa fé publicamente”, aponta.

Ele afirma que a igreja católica tem muitas procissões ao longo do ano, seja de um Santo ou a do Senhor Morto, que acontece na Sexta-feira Santa, mas que a de Corpus Christi é a única com o Santíssimo Sacramento. “É uma oportunidade tanto de a gente reiterar nossa fé na Santíssima Eucaristia publicamente quanto para que o Senhor, por meio do Santíssimo Sacramento do Altar, passe um pouco mais perto de cada um dos fiéis”, complementa padre Jonas.

A tradição dos tapetes decorados, que enfeitam o trajeto pelo qual a procissão passa, é um dos pontos marcantes da solenidade. Em Catanduva, cada paróquia tem seu jeito de celebrar e decorar o caminho que será percorrido. A São Judas Tadeu, por exemplo, terá parte do trajeto feita com mantas que, posteriormente, serão doadas à população de rua e instituições assistenciais.

“Os tapetes e enfeites são uma das formas das pessoas demonstrarem carinho e dedicação, já que esta é a única vez Jesus sai às ruas em procissão. Hoje em dia temos muitas formas [de demonstrar esses sentimentos]. Tem lugares que arrecadam alimentos, ao invés de colocar tapetes, arrecadam mantas, no caso da paróquia São Judas, e tem a questão dos enfeites, como a paróquia Santa Rita de Cássia, neste sentido de dignidade ao Santíssimo Sacramento, que sai do Altar da igreja e então se prepara um ambiente com símbolos religiosos que ajudam as pessoas a rezarem, mas que também seja um gesto de devoção e amor à presença de Jesus na Eucaristia”, explica o padre.

Na Sé Catedral Nossa Senhora, o bispo diocesano Dom Valdir Mamede preside a Santa Missa às 9 horas e, logo em seguida, acontece a procissão nos arredores da igreja.

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Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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