
O sistema eSocial, que centraliza dados trabalhistas, fiscais e previdenciárias, passou a receber de forma obrigatória, desde 1º de janeiro de 2023, o registro das informações de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Para 2025, a expectativa é de que as fiscalizações sejam ainda mais rigorosas e as empresas que não estiverem em conformidade poderão sofrer com altas multas.
Rodrigo Carmellin, engenheiro sanitarista, ambiental e de segurança do trabalho, reforça a importância de as empresas aproveitarem o início do ano para colocar as pendências em ordem.
“Esse é o momento ideal para revisar processos internos, corrigir possíveis falhas e evitar complicações futuras. A organização agora é o que vai garantir a tranquilidade e evitar prejuízos no decorrer do ano”, afirma Carmellin.
Um dos pilares do eSocial é a saúde e segurança do trabalho, que exige o envio correto e atualizado de informações como exames médicos ocupacionais, condições do ambiente de trabalho e a comunicação de acidente do trabalho.
De acordo com Carmellin, a área de SST é uma das mais sensíveis às fiscalizações. “As empresas precisam entender que não se trata apenas de atender a uma exigência burocrática, mas de proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Além disso, o descumprimento das normas pode gerar multas significativas, que comprometem as finanças e a imagem da organização.”
COMO SE PREPARAR?
Carmellin orienta que as empresas comecem pelo levantamento detalhado de suas obrigações e, se necessário, contem com o suporte de uma consultoria especializada.
“É fundamental realizar uma análise minuciosa para identificar pendências junto à Previdência e aos órgãos fiscalizadores. Isso inclui rever cadastros, corrigir inconsistências no envio de dados e garantir que os programas de saúde e segurança do trabalho estejam sendo executados conforme a lei”, destaca.
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