A Prefeitura de Catanduva encaminhou à Câmara de Vereadores projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício de 2023. O novo orçamento está previsto em R$ 730 milhões, representando aumento de 13% com relação a 2022, quando a peça trouxe R$ 641 milhões como estimativa, e de 32% na comparação com os R$ 551 milhões de 2021.
O total indicado contempla os recursos próprios do Instituto Municipal de Ensino Superior - Imes, Instituto de Previdência dos Municipiários - IPMC e Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva - Saec. O montante para a administração direta, em específico e já deduzindo a receita do Fundeb, será de R$ 558,5 milhões, ficando R$ 171,5 milhões para as autarquias.
A maior fatia do orçamento ficará com a Secretaria Municipal de Educação, que terá R$ 192,5 milhões, seguida pela Secretaria de Saúde, com R$ 131,8 milhões. Depois aparecem a Secretaria de Administração (R$ 99,4 mi), o IPMC (R$ 87 mi) e a Saec (R$ 75 mi). Na outra ponta da tabela estão Inovação (R$ 376 mil), Negócios Jurídicos (R$ 750 mil) e Desenvolvimento (R$ 982 mil).
ARRECADAÇÃO
Com base nos dados do Portal da Transparência, o município arrecadou R$ 402,4 milhões de 1º de janeiro até 11 de outubro, ao passo que a estimativa para o período era de R$ 472,8 milhões. Se o mesmo ritmo for mantido até dezembro, Catanduva fechará o exercício com arrecadação de R$ 545 milhões, em valores aproximados, bem abaixo dos R$ 641 milhões previstos.
No ano passado, a Câmara de Catanduva teve seus dados registrados na autoria de uma denúncia anônima protocolada no sistema de ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado que apontava justamente a suposta 'Superestimativa de Receitas Municipais'. O Legislativo local manifestou-se à Corte, na ocasião, esclarecendo que a mensagem não partiu da Casa.
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