O 3º Batalhão de Polícia Rodoviária, juntamente com o Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), segmento especializado da Polícia Militar do Estado de São Paulo, divulgou balanço da Operação Tiradentes, realizada entre os dias 20 e 24 de abril, com policiamento reforçado nas rodovias paulistas. O trabalho foi desenvolvido ao longo de 5,4 mil quilômetros de vias.  

Com foco na preservação da vida, foram elaboradas 13.486 autuações por inúmeras infrações de trânsito, sendo 6.926 por excesso de velocidade, 826 por não uso do cinto de segurança (e outros dispositivos de retenção), 412 por dirigir sob a influência de álcool (ou se recusar a realizar o teste do etilômetro) e 348 por ultrapassagens em locais proibidos, além de outras.  

“Durante o período, 5.564 motoristas foram submetidos aos testes de alcoolemia e quatro deles foram conduzidos à polícia judiciária pelo crime de embriaguez ao volante”, informa.  

Visando ao combate aos diversos ilícitos penais, no mesmo período o Policiamento Rodoviário apreendeu mais de 6 kg de drogas e, somado a isso, três pessoas foram presas em flagrante por diversos delitos, além de três procurados pela Justiça que foram recapturados e devolvidos ao sistema penitenciário.   

Foram registrados, ainda, 98 sinistros de trânsito, sendo 57 com vítimas e 41 sem vítima. A maioria dos sinistros poderia ter sido evitada, considerando que as principais causas continuam relacionadas à imprudência, à negligência ou à imperícia dos condutores e/ou pedestres, bem como, ao desrespeito às sinalizações. Do total dos acidentes, resultaram 55 vítimas leves, 21 feridos gravemente e 5 óbitos. 

Os números são referentes ao policiamento nas regiões de Araraquara, Rio Claro, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que contempla Catanduva. O trabalho foi direcionado às áreas de incidência criminal e de sinistralidade viária, de forma a aumentar a percepção de segurança.  

“Durante todos esses dias, a atuação do Policiamento Rodoviário buscou sedimentar condições de trafegabilidade cada vez mais seguras, conscientes e humanizadas, com foco na fiscalização da questão comportamental do motorista, posto que a falha humana constitui-se a principal causa de sinistros de trânsito (90%, segundo a OMS)”, frisa a PMR.