A primeira edição da Olimpíada Brasileira de Administração (OBAdm) contou com 30 mil inscritos em todo o país, entre estudantes dos ensinos médio e superior, e profissionais da área. Ao todo, foram distribuídas 170 medalhas de ouro; 162 de prata, 250 de bronze, 1106 menções honrosas, além de 170 medalhas aos professores que tiveram mais alunos medalhistas.
Na região de Catanduva, foram duas medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze, mais 24 menções honrosas para estudantes das cidades de Irapuã, Itajobi, Novo Horizonte e Olímpia.
As duas medalhas de ouro foram para Nicolas Rodrigues Valerio e Izabely Zanqueta, do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Prof.ª Ruth Dalva Ferraz Farão, de Itajobi. A medalha de prata ficou com Gustavo Rojas Barbosa, do 2º ano da Escola Estadual Desolina Betti Gregorin, de Irapuã. Na mesma unidade, Maria Eduarda Vieira dos Reis, do 2º ano, conquistou a prata.
Outros dois bronzes ficaram com Allana Domingos da Silva, do 1º ano, e Julia Catóia, do 3º ano do Ensino Médio, da Etec Prof.ª Marinês Teodoro de Freitas Almeida, de Novo Horizonte.
Duas menções honrosas foram para a escola Desolina Gregorin, de Irapuã, cinco para a escola Ruth Farão, de Itajobi, 10 para a Etec de Novo Horizonte, 1 para a Escola Estadual Prof.ª Shirley Camargo von Zuben, de Novo Horizonte, e 6 para a Escola Estadual Dr. Wilquem Manoel Neves, de Olímpia. Os detalhes podem ser consultados no site https://www.obadm.org.br/.
Com o tema “A gestão dos ODS nas organizações”, a OBAdm teve como objetivo destacar a sustentabilidade e a importância de formar profissionais mais conscientes.
Realizada pelo Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ), a olimpíada tem como objetivo promover o ensino de qualidade da Ciência da Administração de modo empolgante, utilizando mecanismos de gamificação para impulsionar novos processos de aprendizagens.
A primeira edição abordou quatro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico); ODS 9 (fomento da inovação, infraestrutura resiliente e a industrialização inclusiva e sustentável); ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis); e ODS 12, (consumo e produção responsáveis).
As avaliações foram aplicadas em duas fases. A primeira envolveu prova com questões de múltipla escolha. E a segunda foi totalmente gameficada. O desafio principal usou como inspiração o mercado de crédito de carbono. A proposta era fazer com que os participantes pudessem entender melhor a relação delicada entre as necessidades sociais, questões ambientais e geração de riquezas e empregos para uma cidade fictícia.
Para o coordenador da olimpíada e presidente do CRA-RJ, Wagner Siqueira, a OBAdm, além de promover o conhecimento, teve como intuito promover a conscientização de estudantes e profissionais de administração e áreas correlatas sobre a importância dos Direitos Humanos, do Trabalho, Meio Ambiente e a fomentação de mecanismos Anticorrupção.
O ENSINO NO PAÍS
Wagner Siqueira lembra que, no ensino superior, o curso de Administração é um dos mais procurados do país, segundo dados do cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior (e-MEC).
Em relação aos cursos presenciais, é o 5º maior com quase 250 mil estudantes. Já no EAD, ocupa o 2º lugar, com 393 mil. Além disso, grande parte está na rede pública de ensino (74,7%).
Para Siqueira, o grande número de alunos que ingressam na faculdade de administração traz uma séria reflexão. “Para termos organizações mais transparentes e éticas, é preciso, hoje, conscientizar os jovens, pois eles serão os próximos gestores e líderes”.
Autor