Neste domingo, 1º de outubro, a população brasileira vai às urnas para escolher os conselheiros tutelares. Responsáveis por garantir a preservação dos direitos das crianças e dos adolescentes, eles são escolhidos por votação popular a cada quatro anos. A votação para os representantes dos Conselhos Tutelares será realizada, pela primeira vez, com urnas eletrônicas em todo o país.
Em Catanduva, a votação será das 8 às 17 horas, na escola municipal Octacílio de Oliveira Ramos, que fica na rua Rio Grande do Sul, 348, no Higienópolis. A entrada será pela rua 14 de Abril. É preciso levar título de eleitor e um documento com foto. O voto é facultativo e quem estava em dia com a Justiça Eleitoral até 3 de julho de 2023 poderá exercer esse direito.
A organização está sob responsabilidade do CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que compôs comissão específica para organizar o pleito. A fiscalização será feita pelo Ministério Público. A apuração dos votos será feita ao final do dia na própria escola.
Em Catanduva, há nove candidatos que cumpriram todas as exigências para disputar os cinco cargos disponíveis: Fernando Ferreira, Dany Burgueira, Vinicius Baraldi, Fabio Zerlotini, Sonia Rocha - Sol, Professora Kátia Almeida, Evandro Seminatti, Rafael Abrão e Bill Paraná.
Além de atuarem na proteção de crianças e adolescentes em casos relacionados à violência ou negligência, que são atribuições mais conhecidas, os conselheiros tutelares são responsáveis pela fiscalização de políticas públicas voltadas à infância e juventude juntamente com o CMDCA.
Eles devem, por exemplo, inquirir os municípios quanto à existência de vagas suficientes nas escolas públicas, atentar para questões de acessibilidade no caso de crianças e adolescentes com deficiência, cobrar o devido atendimento de saúde para crianças e adolescentes na rede pública, exigir que as cidades ofereçam alternativas de lazer a esse público, entre outras funções.
"A gama de atividades de responsabilidade do conselheiro tutelar é muito grande. Por isso é importante que sejam eleitos candidatos que tenham experiência, que sejam de fato comprometidos com a efetivação de direitos e a proteção das crianças e adolescentes, bem como se comprometam a atuar dentro do que é previsto na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente", ressalta, em nota, a diretoria do CMDCA.
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