
Envelhecer é natural e inevitável. Mas o modo como atravessamos esse processo pode - e deve - ser sem traumas. Para muitas mulheres, especialmente durante a menopausa, o envelhecimento vem acompanhado de mudanças físicas e emocionais: ressecamento da pele, perda de elasticidade, flacidez, ondas de calor, alterações no sono e até na autoestima.
De acordo com a biomédica esteta e corneoterapeuta Karen Margonar, nesse momento delicado, é comum que surjam dúvidas: “Será que os tratamentos estéticos são todos dolorosos? Será que preciso passar por procedimentos invasivos para me sentir bem?”. A resposta é não.
“A estética moderna evoluiu para oferecer caminhos menos agressivos e mais acolhedores, que respeitam a individualidade de cada mulher. Há técnicas eficazes que atuam na reparação da pele, no estímulo de colágeno e na hidratação profunda, sem causar dor ou longos períodos de recuperação”, pontua a profissional.
Alguns exemplos incluem limpezas de pele regeneradoras, que devolvem viço sem agredir; peelings enzimáticos e suaves, que renovam a pele com delicadeza; bioestimuladores preventivos aplicados em doses mínimas, que estimulam colágeno; e a aromaterapia e terapias integrativas, que acalmam o sistema nervoso e contribuem para o bem-estar geral.
“Envelhecer não deve ser um peso, e sim um processo vivido com leveza. O cuidado estético pode ser um grande aliado, desde que visto não como uma luta contra o tempo, mas como um gesto de respeito ao próprio corpo”, reforça a biomédica.
Ela frisa, ainda, que a menopausa marca uma nova fase da vida, cheia de desafios, mas também de liberdade, devendo ser vivenciada com autoestima, naturalidade e conforto. “O segredo está em escolher tratamentos que cuidam da pele e da alma, sem dor, sem exageros, sem traumas. Porque envelhecer, afinal, é sobre se reconhecer e se acolher todos os dias.”
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