O conselheiro curador e reitor da Unifipa, Nelson Jimenes, e o colaborador do Hospital Emílio Carlos, Elias da Motta, receberam no dia 23 de setembro último, no Teatro Municipal Aniz Pachá, os troféus Monsenhor Albino e Fundação Padre Albino, respectivamente. O evento fez parte da programação da XXXI Semana Monsenhor Albino.
Elias da Motta foi admitido em 1995 como Atendente de Enfermagem no Hospital Emílio Carlos. Em 1998 passou a Auxiliar de Enfermagem e em 2017 para Técnico de Enfermagem. Nesse período trabalhou em diversos setores do hospital; atualmente atua na Ala Vermelha/UTI.
A diretora de Saúde e Assistência Social, Renata Bugatti, entregou o troféu e falou sobre o homenageado. Disse da sua honra e satisfação em falar de “uma história de sucesso”. Ressaltou que o trabalho na área hospitalar não é para qualquer ser humano e sim para pessoas especiais, principalmente por trabalhar em uma UTI, “mas existem os seres humanos designados e abençoados, bem como com capacidade técnica para essa empreitada”, completou, informando que essa história era a do técnico de enfermagem Elias.
Renata frisou que Elias é um profissional extremamente comprometido, engajado com as mudanças, proativo com os colegas, respeitoso e humanizado, que pratica diariamente todos os valores da Fundação Padre Albino. “Acredito que o sucesso do indivíduo está atrelado ao seu ideal e à plenitude da sua vida e não às recompensas. O reconhecimento vem com o tempo, não para fortalecer o ego, mas para que as boas ações sirvam de exemplo”.
A diretora, por fim, disse que em nome da Fundação agradecia e parabenizava Elias “por ser exemplo aos nossos mais de dois mil colaboradores” e que desejava que ele continuasse sua trajetória com essas boas práticas que propagam o legado de Padre Albino, “pois a Fundação continua contando com o seu comprometimento e de todos, pois somente juntos poderemos vencer ainda mais”. E leu mensagem dos colegas da equipe da UTI adulta do Emílio Carlos.
Elias agradeceu a Deus pela vida e lembrou que atuando na Pastoral de Saúde fez várias visitas ao “Emílio Carlos”, onde depois foi admitido. Disse que não tinha experiência e por isso agradeceu muito aos colegas de trabalho, pois aprendeu muito com eles, tornando-se o profissional que é hoje.
O Troféu Fundação Padre Albino tem o objetivo de, em reconhecimento aos méritos de membros da Fundação e seus funcionários, distinguir, exaltar e homenagear os mesmos, ainda em vida, apresentando a eles o agradecimento pelos bons serviços prestados e para que seu trabalho seja estímulo e exemplo para seus colegas e pessoas que se destacam com algum ato em dedicação a Fundação.
TROFÉU MONSENHOR ALBINO
O Troféu Monsenhor Albino, outorgado a Nelson Jimenes, tem o objetivo de homenagear e reconhecer os méritos de pessoas que, de alguma forma, colaboraram e auxiliaram Monsenhor Albino ou que colaborem e/ou trabalhem pela Fundação Padre Albino com o mesmo espírito benemérito e cristão de Monsenhor Albino.
O presidente do Conselho de Administração, José Carlos Rodrigues Amarante, falou sobre o homenageado e entregou a ele o troféu. Disse que não o conhecia “até o dia da nossa posse no Conselho de Curadores, no dia 1º de junho de 2000, e pela nossa maneira semelhante de pensar e agir, fomos nos tornando como irmãos siameses dentro da Fundação, e não tomamos nenhuma decisão relevante sem nos consultar um ao outro. Mesmo sem termos convivência de amizade fora da Fundação, temos os mesmos sentimentos de fraternidade de um para com o outro”, lembrou.
Amarante afirmou que “conhecendo-o hoje, depois de 22 anos de convivência na Fundação, posso garantir que tudo o que fez não foi absolutamente visando qualquer láurea ou agradecimento. Porém, não pode impedir que pessoas de bem, agradecidas, o homenageiem como fiel escudeiro do legado de Padre Albino, porque a homenagem é razoável e justa”.
E acrescentou: “mesmo após quase 50 anos após a morte de Padre Albino, a Fundação continua firme e cada vez mais forte no cumprimento de sua missão. E continua porque homens como você e muitos do que nos antecederam, não mediram esforços para que assim fosse, mesmo não tendo, nenhum de nós, o carisma de Padre Albino”.
Nelson Jimenes, visivelmente emocionado, agradeceu pela indicação de seu nome para recebimento do troféu. Disse que o voluntariado o levou à Fundação. “Esse voluntariado não é exercido para fazer o bem para um ou para outro; é para que o cidadão tenha, efetivamente, vontade de ajudar a comunidade sem obter nada em troca”.
Disse ainda da sua felicidade por ter sido honrado ao receber o troféu Monsenhor Albino, “que é, para todos nós, o grande voluntário, que sempre fez em benefício do próximo”. E que espera estar colocando uma semente em todos os presentes, independente da profissão. “Seja um voluntário, o que lhe dará prazer e satisfação”, afirmou. Homenageou, ainda, os curadores, “que também exercem o voluntariado, na figura do Padre Synval Januário, que lhe deu posse, há 22 anos, no Conselho de Curadores da Fundação”.
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