As noites estão mais escuras e perigosas nas ruas dos bairros Cidade Jardim e Alto da Boa Vista. Moradores do local afirmam que foram abandonados pela prefeitura. “Estamos desde julho reivindicando a troca de lâmpadas da rua Porto Grande, é um grande perigo passar por aqui, sem iluminação adequada e com mato alto”, critica um deles, que preferiu não se identificar.
Ele diz que a estrada municipal José Frias Garcia, a popular Estrada da Jacuba, também tem pontos de escuridão. No local, há muitas lâmpadas queimadas há meses. Já na rua Porto Grande, diz o morador, também faltam postes em alguns trechos, o que acaba por agravar a situação.
O munícipe afirma que já tentou contato com o poder público de todas as maneiras possíveis – foram várias ligações ao pátio de serviços, inclusive – mas que nenhuma surtiu retorno e o problema persiste. “É um direito nosso, da população, ter iluminação nas ruas, até porque isso é a gente mesmo que paga. Vem debitado na nossa conta de energia elétrica todo mês.”
Outro cidadão diz que também ligou no pátio de serviços da prefeitura e que vem lidando com desculpas sucessivas. “A gente já cansou de ligar no pátio, pedindo pra virem arrumar, mas sempre tem alguma desculpa e não vieram até hoje. Já entramos em contato pelo Instagram [da prefeitura], responderam, mas não adiantou também. Estamos sem respaldo algum”.
O jornal O Regional encaminhou os relatos dos moradores do Cidade Jardim e Alto da Boa Vista à Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura e pediu retorno sobre o tema ou previsão para que o problema seja solucionado. Não houve resposta até o fechamento desta edição.
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Prefeitura quer terceirizar serviços de iluminação
Segue em andamento a Concorrência 02/2022 da Prefeitura de Catanduva cujo objeto é a concessão administrativa dos serviços de iluminação pública, por meio da PPP - Parceria Público-Privada. A empresa vencedora será responsável pela modernização, expansão, operação e manutenção das redes. O valor estimado é de R$ 140,3 milhões para 23 anos de contrato.
Conforme informações do Portal de Transparência, o processo atraiu cinco consórcios empresariais. Na fase inicial, apenas o Consórcio FB-LUZ foi aprovado. Ele é composto pelas
empresas FBS Construção Civil e Pavimentação e Brasiluz Eletrificação e Eletrônica, ambas de São Paulo. Outros concorrentes, entretanto, apresentaram recursos em busca da habilitação.
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