Menina de seis anos arrecada materiais recicláveis para doação
Maria Júlia Baldon criou logística para coletar tampinhas plásticas e lacres de alumínio de latinhas para ajudar entidades e projetos da cidade
Crédito: Divulgação - Na quarta-feira, dia 14, Maria Júlia e seu pai fizeram as primeiras doações de tampinhas e lacres
Por Da Reportagem Local | 16 de dezembro, 2022

Maria Júlia Baldon, de apenas 6 anos, criou uma logística para arrecadar tampinhas plásticas e lacres de alumínio de latinhas. O objetivo é doar o material arrecadado às entidades e projetos assistenciais de Catanduva, que vendem os itens a recicladoras para angariar fundos.

Estudante do Pré-2 do Educandário São José, Maria Júlia aprendeu na escola que as tampas plásticas e os lacres são recicláveis e que a venda desse material está ajudando pessoas no tratamento contra o câncer e, também, animais abandonados ou vítimas de maus-tratos.

A ação de Maria Júlia ganhou força com o apoio do pai, o empresário Guilherme Baldon. “Eu e minha filha fizemos uma pesquisa das entidades e projetos que vendem esse tipo de material na cidade. São vários, porém focamos no projeto Tampinhas que Salvam, da causa animal, e no Hospital do Câncer de Catanduva (HCC), que oferece atendimento em oncologia”, explicou Guilherme.

Como atua com vários clientes, o empresário apostou que os estabelecimentos que contam com o material poderiam colaborar com a arrecadação, colocando as tampinhas e os lacres em um recipiente. “Juntamos galões de 5 litros de água e distribuímos em vários locais. Pedimos aos proprietários e funcionários dos estabelecimentos que guardassem as tampinhas ou lacres no galão.”

O empresário conta que a ideia surgiu após sua filha dar dicas e fazer perguntas em casa: “Pai, onde você joga bola, lá os seus amigos podem juntar? Pai, no seu trabalho pode juntar? Pai, você visita vários clientes, né? Eles não podem ajudar?”.

Até mesmo seu local de trabalho, a Casa da Contabilidade, no Centro de Catanduva, virou um ponto de coleta. “Peço aos amigos, vizinhos, clientes e familiares. A meta é aumentar o número de colaboradores e juntar o maior número possível de tampas plásticas e lacres de alumínio”, diz o empresário.

Com as vendas dos plásticos, o Tampinhas que Salvam consegue recursos financeiros que são utilizados para as despesas com os pets, como resgates, castrações, consultas veterinárias, medicação, ração, entre outros. Já o HCC utiliza o recurso angariado para manter sua Unidade de Assistência de Alta Complexidade da Fundação Padre Albino, local onde pacientes fazem tratamento contra o câncer.

PRIMEIRAS DOAÇÕES

Na tarde da última quarta-feira, 14, Maria Júlia e seu pai fizeram as primeiras doações. Eles foram até o hospital e entregaram os lacres. Já as tampinhas foram retiradas por um representante do projeto Tampinhas que Salvam. “Vamos continuar juntando os materiais e doando. Será o nosso passatempo preferido: juntar, doar e ajudar o maior número de pessoas e animais possíveis”, falou Maria Júlia, que completou dizendo que ama seus quatros cachorros, a Dara, July, Brutus e Thor.

Aos interessados em ajudar o HCC, basta entrar no site do Hospital. Já o projeto que atua na causa animal está no Facebook com acesso em @tampinhasquesalvam.

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Da Reportagem Local
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