Medicina de Catanduva realiza encontros sobre saúde da população negra
Ação aconteceu dentro da disciplina Sociologia/Cidadania, ministrada pela professora Juliana Guidi Magalhães a fim de promover reflexão
Crédito: Divulgação - Uma das questões destacadas nos encontros foi a saúde da mulher negra
Por Da Reportagem Local | 30 de novembro, 2023

Ao longo do mês de novembro, o curso de Medicina/Fameca da UNIFIPA, através da disciplina Sociologia/Cidadania, ministrada pela professora Juliana Guidi Magalhães, promoveu encontros semanais para refletir sobre o “Dia da Consciência Negra”, comemorado anualmente em 20 de novembro.

O objetivo foi debater sobre o acesso à saúde pela população negra abordando a construção da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) como uma conquista do movimento negro pelo direito à saúde, a problematização quanto a sua qualidade, formação e humanização do profissional médico no que tange ao recorte de raça/etnia e gênero.

Uma das questões destacadas foi a saúde da mulher negra. Segundo a professora Juliana, estudos revelam que a mulher negra possui o pior acesso à qualidade de atendimento em saúde, conforme o Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra do Ministério da Saúde, lançado em outubro deste ano.

“De acordo com o relatório, o número de mortes de gestantes por hipertensão caiu entre mulheres indígenas, quase (30%), brancas (6%) e pardas (1,6%), mas aumentou em (5%) entre mulheres pretas brasileiras entre os anos 2010 e 2020”, ressaltou. Ela ainda destacou ainda o compromisso de formar profissionais comprometidos com a ética, cidadania e os direitos humanos.

“A finalidade da disciplina de Sociologia/Cidadania é promover a discussão acerca dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS). É importante destacar a contribuição das Ciências Sociais na construção de saberes médicos pautados nos marcadores sociais dos diferentes grupos. Diante dos debates, os estudantes puderam levantar questões relativas à saúde da mulher negra, do jovem negro e doenças da população negra observando, sobretudo esses determinantes. A disciplina contribui para a formação de profissionais em consonância com as diretrizes curriculares, comprometidos com a ética e os direitos humanos”, finalizou Juliana.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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