Médica veterinária alerta que doenças oculares também acometem os pets
Melissa Bueno afirma que, conforme a visão diminui, é possível perceber alterações na aparência dos olhos e nos hábitos do animal
Crédito: Divulgação - Consultas regulares são imprescindíveis para descoberta inicial, tratamento e prevenção de doenças oculares
Por Da Reportagem Local | 23 de junho, 2023

No Junho Violeta, voltado à conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa, especialistas também chamam a atenção para as doenças oculares em cachorros e gatos. Sinais como vermelhidão, inchaço, secreção amarelada ou esbranquiçada, lacrimejamento, coceira e dificuldade para abrir os olhos são os principais indícios de que algo pode estar errado com a saúde dos olhos.

Segundo a médica veterinária integrativa Melissa Bueno, conforme a visão diminui é possível perceber alterações na aparência dos olhos, bem como na movimentação do pet pelos ambientes da casa. A complicação mais recorrente em animais idosos é a catarata, caracterizada pela aparência turva do cristalino. Nestes casos, os tutores conseguem enxergar uma espécie de película branca sobre o olho do pet.

“Outra doença frequente é a úlcera de córnea, que pode ser causada por lesões, traumas e infecções no olho do animal. Além do aumento da sensibilidade à luz, essa doença causa secreções, vermelhidão e lacrimejamento. As úlceras podem ser superficiais ou profundas”, descreve.

Um terceiro problema ocular frequente nos pets apontado pela veterinária é a conjuntivite, que pode surgir por causa de infecções na conjuntiva, corpos estranhos, como poeira e pelos, irritação por produtos químicos ou calor excessivo. Na maioria dos casos, a doença causa vermelhidão e secreção.

De acordo com Melissa, não se pode esquecer também do glaucoma, que é a elevação da pressão intraocular, com consequente desconforto para o paciente e risco de perda de visão.

“Pode acometer tanto idosos quanto jovens e o tutor deve ficar atento a algumas mudanças, como pupilas dilatadas, opacidade da córnea e vermelhidão excessiva. Através das terapias integrativas, como os colírio homeopáticos e as medicações quânticas, por exemplo, é possível restaurar a visão, problemas infecciosos, tratar a catarata e alterações da retina”, afirma a especialista.

Ela ainda ressalta que a automedicação nunca deve ser realizada, e que consultas regulares são imprescindíveis para descoberta inicial, tratamento e prevenção de doenças oculares.

Autor

Da Reportagem Local
Redação de O Regional

Por Da Reportagem Local | 20 de novembro de 2024
André Trigueiro aborda saúde mental e prevenção ao suicídio em Catanduva
Por Guilherme Gandini | 20 de novembro de 2024
Simpósio sobre neurodesenvolvimento infantil terá série de palestras
Por Guilherme Gandini | 20 de novembro de 2024
Programa Campo Limpo entrega prêmios na escola Darci