Lotes dos distritos industriais têm 21 empresas na disputa
Prefeitura colocou 40 áreas à disposição depois de concluir processos de reversão
Foto: Prefeitura de Catanduva - Distritos Industriais passaram por regularização e reestruturação recentemente
Por Guilherme Gandini | 23 de outubro, 2024

A Concorrência Pública nº 01/2024 aberta pela Prefeitura de Catanduva no mês de junho para selecionar empresas interessadas em implantar ou ampliar suas unidades em áreas dos distritos industriais está com 21 concorrentes habilitados. A informação foi confirmada, ontem, pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, responsável pelo processo.

Segundo o setor, o processo de habilitação das empresas foi realizado no mês passado e, no dia 10 de outubro, as 21 habilitadas participaram da sessão da entrega da proposta técnica, em que vai ser considerada a pontuação e a capacidade de investimento de todas as concorrentes.

“Agora, nesse momento, os projetos técnicos estão em fase de avaliação. Nós acreditamos que até o final do mês nós já teremos as empresas que se classificaram com direito a lotes industriais”, projeta o secretário de Desenvolvimento, Fernando Braz. “Provavelmente vai ter uma sessão exclusiva para definir e posteriormente publicar as empresas contempladas.”

Conforme edital, foram colocados à venda 40 lotes nos distritos industriais, sendo 20 no Distrito Industrial II – Antonio Zácaro – Córrego da Mamona; 8 no Distrito Industrial III – Conjunto Polo Industrial Giordano Mestrinelli; e 12 no Distrito Industrial IV – Pedro Luis Boso. O público-alvo são empresas industriais, agroindustriais, comerciais, de turismo e de prestação de serviços.

A medida dos lotes varia de 500 metros quadrados a 5 mil metros quadrados e os valores foram previamente fixados, oscilando de R$ 61,4 mil a R$ 1,1 milhão, seguindo avaliação de mercado. Juntos, eles somam R$ 8,7 milhões. Cada terreno poderá ser adquirido mediante pagamento à vista ou com entrada de 20% do valor e, o restante, parcelado em até 48 meses consecutivos.

Segundo Braz, a licitação atende a demanda antiga, de mais de 30 anos, da classe empresarial do município. “Em 1997 houve uma doação de muitos lotes, no Distrito 4 e outros, só que, ao longo do tempo, esses lotes não foram usados”, relembra o gestor, sinalizando que ao assumir a Coordenadoria de Gestão Empresarial em 2014, iniciou processo de reversão dessas áreas.

Na modalidade de concorrência escolhida pela administração, as empresas precisaram apresentar projeto técnico e documentação, de forma a comprovar a necessidade de expansão ou construção de nova unidade industrial, o faturamento e a capacidade de investimento e geração de emprego. Os contemplados que não cumprirem as regras poderão perder os lotes.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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