A contratação do plano de saúde dos servidores municipais tornou-se um problema para o Instituto de Previdência dos Municipiários de Catanduva (IPMC). A licitação aberta pela autarquia com essa finalidade não atraiu nenhuma operadora interessada em prestar o serviço.
O contrato tinha valor estimado em R$ 1,380 milhão ao mês ou R$ 16,5 milhões por ano.
De acordo com o diretor superintendente do IPMC, Edson Andrella, o órgão não tem recursos para elevar a oferta às operadoras, nas condições atuais. Conselheiros do órgão reuniram-se na noite de ontem, depois do fechamento desta reportagem, para discutir possíveis soluções.
“Toda e qualquer solução será comunicada e decidida pelos servidores, mas a manutenção do plano passaria por um aumento da fonte de custeio e também dos fatores que são cobrados hoje. Com a receita atual não temos como oferecer mais nada para as operadoras”, afirmou Andrella, indicando que tem a intenção de realizar assembleia para o funcionalismo decidir.
A contratação envolve grandes números: o IPMC tem seguradas, hoje, 7.753 vidas, entre servidores, dependentes e agregados. O contrato vigente vai até 31 de outubro e a prestadora atual, São Domingos Saúde, informou que não tem interesse na prorrogação, por conta dos valores pactuados.
A intenção é contratar serviços médicos, laboratoriais e hospitalares com planos nas opções de acomodação coletiva e individual que deverão incluir, entre outros benefícios, consultas, internações clínicas, cirúrgicas e obstétricas, internação domiciliar, cirurgias, fisioterapia e hidroterapia, cobertura para Acidentes do Trabalho e abrangência nacional.
As empresas proponentes deverão possuir hospitais credenciados, sendo pelo menos um em Catanduva, além de prestadores dos serviços de sáude, como médicos, laboratórios, clínicas, etc. Deverão ser cadastrados, ainda, pelo menos três laboratórios de análises clínicas e três radiológicos, que prestem atendimento na cidade. Não há previsão de tempo de carência.
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