O último palestrante da Jornada Jurídica foi Julinho Ramos, egresso com experiência em gestão pública e recentemente nomeado secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária. A palestra aconteceu no dia 5 de abril, no auditório do campus São Francisco, sede do curso de Direito, com a presença dos alunos, docentes e convidados.
Iniciando sua apresentação, Julinho destacou sua carreira na política e as influências da formação jurídica para seu crescimento e comprometimento profissional. “Muitas vezes utilizei-me das operações jurídicas para mudar a vida das pessoas enquanto vereador. O Direito ajuda a acreditar na política como ferramenta de transformação”, disse ele.
Não adepto do termo ‘agronegócio’, em relação aos assuntos agrários, Julinho diz somente ‘agro’. “A agricultura é muito além de um simples negócio. Nela temos geração de empregos, vidas transformadas, projetos de integração e reestrutura familiar”, enfatizou.
Já quando questionado por um aluno sobre as influências do agro na economia global, o secretário diz que o agro é um dos principais setores da economia brasileira, sendo responsável direto pelo desenvolvimento de várias regiões do País.
“Ultimamente, considerando as ferramentas tecnológicas empregadas no setor, o país tem provado melhora tão significa na produção de alimentos que sua presença no mercado internacional tem merecido destaque e respeito sem igual. Somos líderes de diversos setores de exportação de insumos, entre eles a soja, café e açúcar, partindo da nossa região”.
Partilhando sobre suas oportunidades de trabalhos internacionais, Julinho Ramos aponta que não deve existir resistência quanto à prática agropecuária, pois é a fonte de renda de vida de grande parte da população. “O agro tem papel indispensável na segurança alimentar do mundo. Como líderes nesse setor, temos o papel de ajudar e colaborar com a transformação dos países em subdesenvolvimento. A agricultura é necessária e a do Brasil é uma das mais sustentáveis do mundo. Por mais que existam grupos de resistentes com o nosso agro, ele é necessário”, apontou.
Questionado sobre a preocupação com o equilíbrio ambiental, o secretário-adjunto afirmou: “Vamos duplicar nossa produção de alimentos sem derrubar uma árvore. A agricultura faz do Brasil o grande supermercado do mundo e é nosso dever mantê-lo funcionando bem para as futuras gerações.”
Autor