A história poderia ter sido diferente e o placar, outro. Mas cinco minutos de um “apagão” no ataque, no segundo quarto, fizeram com que o Bebidas Poty/Tietê/Bax Catanduva não conseguisse sair com a vitória na partida contra o Vera Cruz Campinas, na sexta-feira, 25, jogando na casa do adversário. O placar final foi de 88 a 73 para as campineiras.
“Foi uma boa partida. Fizemos um jogo, relativamente, equilibrado. Começamos bem, com as atletas focadas, o ataque funcionando, jogando em velocidade. A defesa falhou um pouco, como era esperado, porque segue com alguns desfalques”, analisa o técnico Cesamar Fernandes.
O primeiro quarto foi bastante parelho e terminou empatado com a parcial de 20 a 20. O segundo quarto seguiu intenso até sua metade, quando as donas da casa aplicaram duas corridas 6-0 e fecharam o período com outra de 10-0.
“O elenco sofreu um apagão. Falhou ataque, defesa. Campinas abriu uma diferença de 19 pontos, que não conseguimos tirar no terceiro e quarto quartos”, cita.
O Bax Catanduva voltou do intervalo com o mesmo ritmo do início do jogo, pontuando coletivamente e aproveitando metade dos chutes do perímetro para fazer 23-20 na parcial, mas com o placar geral ainda favorável ao Vera Cruz (67x52). O jogo terminou com as duas equipes ainda em alto volume ofensivo, com Tassia pontuando bem de um lado e as argentinas Numa e Paz, do outro.
“Foi um bom jogo, embora o placar não tenha sido o que esperávamos. Esse ‘branco’ prejudicou porque perdemos pontos que fizeram a diferença no final”, finaliza.
A capitã Tassia, do Vera Cruz Campinas, foi a cestinha do jogo, com 26 pontos, e a vencedora do troféu GOL Linhas Aéreas de melhor jogadora da partida. Pelo lado catanduvense, três atletas somaram 45 pontos: a ala/pivô Ana Paz, com 16, a capitã Thaissa, com 15, e a ala Valentina Numa, com 14.
Na quinta, 31, 19h30, o Bebidas Poty/Tietê/Bax Catanduva vai até Santa Catarina para enfrentar o Unisociesc/Blumenau, no ginásio Galegão.
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