Jogador de Catiguá de 16 anos assina com grande clube do futebol paulista
Atleta foi aprovado para integrar equipe de base da Ponte Preta, de Campinas
Foto: ARQUIVO PESSOAL - Arthur iniciou no futebol aos 5 anos nas escolinhas da Prefeitura
Por Guilherme Gandini | 13 de abril, 2022

Arthur Tatangelo Violin, de 16 anos, de Catiguá, vai disputar o Campeonato Paulista pela Ponte Preta de Campinas, equipe tradicional do futebol que leva o apelido de ‘Macaca’. Após período de teste, Arthur foi aprovado e já está integrado ao elenco sub-17 da equipe campineira, que estreou na competição, no dia 9 de abril, contra o Red Bull Bragantino. 

O adolescente teve sua iniciação no futebol aos 5 anos. Na época, a escolinha da Prefeitura de Catiguá só aceitava garotos a partir de 7 anos, mas a pedido de sua mãe, o professor Pedrinho, que há mais de 20 anos trabalha com crianças e adolescentes, permitiu que ele treinasse.  

A trajetória é incentivada por seu pai, Ademir Violin, ex-jogador profissional, que inclusive jogou pela mesma Ponte Preta e na mesma categoria há 37 anos. Para Ademir, é uma “coincidência” preparada por Deus.  

Orgulhoso da conquista do filho, Ademir é só elogios ao herdeiro, que sempre treinou com muita vontade. Mesmo no período crítico da pandemia, ele não deixou de treinar, indo muitas vezes sozinho ao campo do Paulista Futebol Clube, em Catiguá, para manter o preparo técnico e físico. 

“Sem dúvida, ser aprovado na Ponte Preta foi uma grande conquista, e agora o próximo objetivo é ser titular da equipe e fazer um grande campeonato”, enaltece Arthur. 

Entre as pessoas que apoiaram o jovem, Ademir cita o professor Pedrinho, o ex-jogador Jajá, Zinhão, treinador de Catanduva, Rafael Buozi, treinador em São José do Rio Preto, e Tiquinho, o ex-jogador Edmilson, de Catiguá, vice-campeão paulista pelo Novorizontino – ele disputou a famosa “Final Caipira” contra o Bragantino, em 1990, que terminou em 1 a 1. 

Ademir também elogia o prefeito Mizinho pelo apoio ao futebol na cidade: a escolinha hoje conta com mais de 180 jogadores de 6 a 17 anos. “Ele também vem disponibilizando recursos financeiros para que alguns garotos de Catiguá, que atingiram bom nível, possam participar de torneios e testes em outras cidades, pagando taxas de inscrição, viagens, estadias e transporte). 

“Quero agradecer também ao treinador Donizete Lima, que foi quem aprovou o Arthur na Ponte Preta e que irá comandá-lo no Campeonato Paulista. O profissional, há mais de 30 anos, atua na área de formação de jogadores para a transição da base para o profissional”, diz o pai, frisando desejar que a conquista do filho seja inspiração e motivação para outros garotos de Catiguá. 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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