João Carreiro toca modas e conta causos ao vivo na Band FM
Nesses 22 anos de estrada, com três formações de dupla até a carreira solo, ele tem vários sucessos nas trilhas sonoras de novelas
Foto: O REGIONAL - João Carreiro afirmou, em entrevista na Band FM, que nunca teve medo de ousar
Por Guilherme Gandini | 08 de novembro, 2022

Com estilo único, João Carreiro passou ontem pelo estúdio da Band FM, em Catanduva, para apresentação exclusiva e ao vivo. Ele relembrou os grandes sucessos de sua carreira, tocou modas de viola e contou alguns causos de sua trajetória. Natural de Cuiabá-MT, o cantor e compositor começou na música cedo, aos 12 anos, e atua profissionalmente há 22. Ele trabalha, agora, com o novo álbum ““Ao Vivo em Campo Grande”.

Além de cantar, João Carreiro tem como paixão a composição, onde conta a vida e traduz a rotina pessoal e também as inspirações do dia a dia que presencia. “Acredito muito no artista escrever a sua própria história. Eu vivo a música 24 horas, vou prestando atenção em tudo, e isso eu transformo em música”.

Nesses 22 anos de estrada, com três formações de dupla até a carreira solo, João Carreiro teve sua música em algumas trilhas sonoras de novelas. Com o single “Bruto rústico e sistemático”, levou a viola caipira para a trilha de Paraíso (2009). Esse foi o primeiro sucesso a ser tocado em rádios nacionais. Outra novela que teve participação na trilha foi Araguaia (2010), com “Chique Bacanizado” seguindo o mesmo estilo musical.

Entre a lista de sucessos estão “Lágrimas de Crocodilo”, “É pra Acabar”, que se tornou conhecida como “Pequi de Goiás”, música que fez muito sucesso. “Acho que os artistas e compositores de Goiás devem de ter raiva de mim, porque cantei algo que é da vida deles, e espalhei para o Brasil”, conta rindo da situação. As músicas “Volta pro Meu Coração” e “O que Essa Moça Fez Aqui”, também fazem parte dessa história.

Na Band FM, ele afirmou que sempre manteve a visão aberta para outras experimentações, por entender que o mercado da música de viola é restrito. Além disso, nunca teve medo de ousar. “Já mesclamos a viola com guitarra, com sanfona e, no último trabalho, fizemos um pagode com viola que entrou até funk. Quem vai ao show é para ficar feliz”, contou o artista, que assina 12 faixas das 14 inéditas do novo disco.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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