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O Instituto de Previdência dos Municipiários de Catanduva – IPMC anunciou reajuste aproximado de 15% na alíquota de contribuição da mensalidade do plano de saúde oferecido aos servidores públicos, dependentes e agregados. A correção será aplicada automaticamente na folha de pagamento, após aprovação de projeto de lei correspondente.
De acordo com o IPMC, o ajuste é necessário para manter o plano de saúde, diante de desequilíbrio financeiro causado por déficit mensal de cerca de R$ 300 mil, decorrente do aumento de 35% no último contrato com a operadora, sem acréscimo correspondente da cota patronal. Outros fatores são as ações judiciais envolvendo o plano e a alta sinistralidade – nos últimos anos, o uso do plano de saúde pelos servidores esteve acima da média esperada.
O instituto alega que as ações judiciais movidas contra a assistência médica para devolução de valores pagos a título de mensalidades, e considerados ilegais pela Justiça, tem esgotado os recursos que poderiam ser utilizados para suportar o impacto do reajuste da operadora. O custo, hoje, é de R$ 2,750 milhões por mês.
“Como resultado, o saldo da assistência médica, que era de R$ 10 milhões em janeiro de 2024, caiu para apenas R$ 1,5 milhão em janeiro de 2025, sendo que R$ 1 milhão desse valor já está comprometido com passivos judiciais”, pontuou o IPMC, em comunicado.
Segundo o IPMC, apesar da alta, o custo para os servidores ainda é mais acessível em comparação aos planos particulares. E projeta: “Mesmo com o reajuste de 15%, o valor ainda não será suficiente para eliminar completamente o déficit, mas permitirá amortizá-lo até o fim do contrato, garantindo o pagamento à operadora e a manutenção do plano de saúde.”
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