Integrantes do vôlei adaptado de Catanduva fazem doação para escola
Grupo aproveitou a compra dos pães de queijo vendidos pela EMEI Vanir Martinho Braz e decidiu doá-los para as crianças
Crédito: Divulgação - Grupo pretende promover mais ações sociais como a realizada no Nova Catanduva
Por Stella Vicente | 25 de agosto, 2023

Integrantes das equipes de vôlei adaptado da Coordenadoria de Inclusão Social/Secretaria de Esporte e Lazer (Smel) de Catanduva realizaram doação para a EMEI Vanir Martinho Braz. Após comprarem os pães de queijo vendidos pela instituição de ensino, decidiram doá-los para as crianças da unidade.

A escola, localizada no bairro Nova Catanduva, faz promoções e vendas a fim de arrecadar dinheiro para ações voltadas aos alunos. Uma delas é a venda de pão de queijo.

As equipes de vôlei, incentivadas pelo técnico Durgam Ballam, cuja esposa dá aula na escola e ele mesmo atua como berçarista, compraram 32 pacotes dos itens, dos quais 25 voltaram para o consumo das próprias crianças. Além disso, um dos alunos contribuiu doando refrigerantes, que também foram servidos aos alunos da creche.

O intuito da ação de venda, nesse caso, é angariar fundos para a festa de Dia das Crianças, onde se pretende disponibilizar brinquedos infláveis aos pequenos.

A diretora Silvana Andrea Deraco Ribas explica que, ao longo do ano, também são vendidas massas e sorvete. “Cada escola faz as suas promoções, porque a Prefeitura manda tudo pra gente, mas a gente precisa ter um dinheiro próprio para uma festa extra ou lembrancinhas, por exemplo”, relata.

A ocasião escolhida para realizar a ação social foi a apresentação das crianças na terça-feira, dia 22, durante a Semana do Folclore, promovida pela escola. Segundo Durgam, alguns dos idosos do grupo compareceram presencialmente para contribuir com a distribuição da comida e da bebida.

“As crianças adoraram, a diretora se emocionou, as crianças interagiram com os ‘velhinhos’. Pensa em umas crianças que abraçaram, beijaram e ficaram no colo. Foram cerca de sete ‘vozinhos’ e o que brincaram com eles foi algo fora do normal”, conta.

Ele destaca que o esporte é uma ferramenta de mudança de vida, e essa mudança começa com essas ações sociais. “Solidariedade nunca é demais, sempre faz bem para a alma. O pessoal que foi se emocionou, teve um dos idosos que falou que foi uma das melhores tardes que ele já passou na vida. Eles viram as apresentações de folclore das crianças e depois fizeram parte de servir alimentação para eles. Foi algo emocionante, muito gratificante para todos. Foi a primeira de várias”, garante o técnico.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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