
Comandado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Festival Paralímpico 2025 foi realizado em diversos estados e municípios. Em Rio Preto, a iniciativa foi viabilizada pelo Instituto de Reabilitação Lucy Montoro. No dia 14 de junho, crianças e adultos de até 23 anos, com ou sem deficiência, participaram de partidas de basquete, vôlei, bocha e atletismo, todas adaptadas para inclusão de pessoas com deficiência.
O evento teve como objetivo promover a experimentação esportiva de maneira lúdica, recreativa e adaptada, incentivando a participação de crianças com e sem deficiência. Além disso, a iniciativa buscou difundir o Movimento Paralímpico em todo o país, com atividades realizadas em todas as unidades federativas do Brasil.
Tatiane Clementino, coordenadora do Lucy Montoro destaca o valor do esporte no processo de reabilitação dos pacientes. “O Lucy Montoro implementou a prática de esporte adaptado dentro do processo de reabilitação e é importante para pensarmos no retorno desse paciente à comunidade. O esporte vem para auxiliar nessepós reabilitação, como forma de lazer, socialização, integração social e desenvolvimento do esporte profissional”, disse
Desde 2019, o Instituto Lucy Montoro vem se consolidando como um centro de excelência na formação de atletas com deficiência. O projeto esportivo da instituição formou mais de 20 atletas para os Jogos Escolares, além de preparar atletas nas modalidades de atletismo (20), natação (10), bocha (6), tênis de quadra (5) e tênis de mesa (8). O Lucy Montoro atende, mensalmente, cerca de 100 pessoas com deficiência, proporcionando a oportunidade de superação e inclusão por meio do esporte.
Exemplo de inclusão e mudança de vida, o paciente Ícaro Almeida, de 16 anos, passa por reabilitação no Lucy e comenta como o esporte ajuda no seu dia a dia. “Atualmente faço basquete e tênis. O esporte mudou muito minha vida, minha rotina, porque ficava muito tempo dentro de casa. Essas práticas mudaram minha maneira de ser. Comecei a pensar que eu posso fazer qualquer coisa, nada é impossível. Hoje sou mais independente, faço mais atividades, consegui focar mais nos estudos e sou mais ativo graças ao esporte”, destaca.
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