Instalação dos códigos-fonte das urnas de Catanduva será em setembro
Etapa de autoria está em andamento no Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, em Brasília, com participação de entidades
Foto: ALEJANDRO ZAMBRANA/SECOM/TSE - Abertura dos códigos-fontes é atividade obrigatória realizada pelo TSE antes de cada eleição
Por Stella Vicente | 25 de agosto, 2022
 
 

A etapa de auditoria das urnas eletrônicas está sendo realizada em Brasília. Trata-se de um processo obrigatório e realizado em todas as eleições. No momento, a análise ocorre do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conta com a participação de várias entidades como a Polícia Federal, Forças Armadas, líderes de partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de universidades, a fim de inspecionar o conjunto de linhas de programação.  

Segundo Marcelo Micena, chefe do Cartório Eleitoral de Catanduva, o objetivo é garantir que o programa que será instalado nas urnas seja um programa idôneo, capaz de computar os votos de acordo com a vontade do eleitor. Além de verificar se ele atende aos requisitos de segurança.  

“Quando terminar essa etapa em Brasília, esse código fonte original será lacrado em um cofre e uma cópia deste software é distribuída aos cartórios, que devem instalar nas urnas. Essa instalação está prevista para acontecer aqui no cartório a partir do dia 20 de setembro”, diz Marcelo.  

Quando isso ocorrer, será realizado um ato aberto ao público para a instalação do código por parte do Cartório Eleitoral, onde qualquer cidadão poderá acompanhar o processo.   

“É um acontecimento público, como é feito em toda eleição, porém nunca teve essa divulgação e a relevância que está tendo agora”, explica o chefe da repartição, que ainda diz ser possível, mesmo após a instalação do código fonte, fazer novas auditorias para identificar se ele é idêntico ao que está em Brasília. Este mesmo processo pode ser feito após a eleição.  

De acordo com Marcelo, logo após a instalação do código fonte, cada urna será fechada com lacres físicos numerados e fabricados pela Casa da Moeda do Brasil. Cada lacre é assinado a caneta pelo Juiz Eleitoral, Promotor Eleitoral e Chefe de Cartório Eleitoral.  

“É impossível acessar e adulterar o código-fonte da urna sem romper os lacres, pois não há conexão sem fio. Ou seja, os lacres físicos garantem a segurança e também são um instrumento de auditoria caso sejam violados. Em 26 anos de história, nunca foi detectada nenhuma fraude, ao contrário do que sempre ocorria na época do voto impresso”, destaca o profissional. 

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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