Índice de violência cresceu em Catanduva entre 2021 e 2022, aponta instituto
Estudo do Sou da Paz leva em conta dados sobre roubos, estupros e assassinatos nos últimos anos no município
Crédito: Divulgação - Em 2021, Catanduva era um dos cinco municípios com os menores IECV registrados
Por Stella Vicente | 13 de dezembro, 2023

A nova edição do Índice de Exposição aos Crimes Violentos (IECV), estudo promovido pelo Instituto Sou da Paz, calculou a exposição aos crimes violentos em diversas cidades do estado de São Paulo nos anos de 2021 e 2022. Segundo o IECV, Catanduva teve aumento de 46,6% no índice verificado nesse período de tempo.

O Instituto Sou da Paz criou o IECV em 2017 para selecionar dados de crimes emblemáticos de diferentes dinâmicas criminais, e proporcionar análise mais ampla das tendências nos maiores municípios do estado de São Paulo.

O objetivo é facilitar uma avaliação multidimensional da violência e da segurança pública no estado de São Paulo e de seus maiores municípios a partir de dados da criminalidade, que são divididos em três dimensões: letalidade, dignidade sexual e violência patrimonial.

Os dados coletados mostram que houve piora do Índice de Exposição aos Crimes Violentos, que varia de 0 a 100, no estado de São Paulo entre os anos de 2021 e 2022. Dentre os dez municípios com os piores IECV em 2021, ou seja, os mais elevados índices, a média foi de 14,2; enquanto a média do IECV dos 10 piores municípios de 2022 foi de 15,4.

Em Catanduva, a média foi de 4,69 em 2021, subindo para 6,88 em 2022. No ano inicial, a Cidade Feitiço era um dos cinco municípios com os menores IECV registrados entre aqueles que possuem população entre 100 e 200 mil habitantes, ocupando o terceiro lugar, com índice de 4,69. Com a piora na média, em 2022 a cidade não apareceu mais no Top 5.

Levando em conta as três dimensões do estudo, em 2021 o índice de letalidade registrado em Catanduva foi de 2,35; de dignidade sexual 11,81; e de violência patrimonial 0,70. Já em 2022, os mesmos índices subiram para 2,89, 18,14 e 0,94, respectivamente.

Autor

Stella Vicente
É repórter de O Regional.

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