O vice-presidente da Arcos – Associação e Rede de Cooperação Social, Nilton Marto Vieira da Cruz, afirmou ao jornal O Regional que Catanduva teria potencial para reverter até R$ 5 milhões para as entidades assistenciais, caso todos os contribuintes fizessem as destinações máximas previstas para os fundos municipais da criança e do adolescente e da pessoa idosa.
Ele celebrou o resultado alcançado este ano, de R$ 388 mil na soma dos dois fundos, mas frisou que a campanha precisa ser contínua e de forma insistente.
“Falar do resultado das destinações do imposto de renda é uma satisfação e traduz a importância de insistirmos e convencermos as pessoas que têm imposto de renda a pagar e mesmo a restituir que elas podem destinar até 6% do seu imposto de renda para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e até 6% para o Fundo Municipal do Idoso”, pontuou.
Os recursos, segundo ele, são geridos pelo fundo através de critérios e de projetos e, a partir disso, são destinados às entidades que vão utilizar o dinheiro e depois vão prestar conta.
“Esse trabalho deve ser permanente, persistente, em Catanduva. Todo aquele que tem imposto a pagar, ou mesmo a restituir, pode deixar uma fatia do imposto que iria para o governo em nossa cidade. As pessoas podem contribuir decisivamente para que esses recursos possam auxiliar essas entidades beneficentes tão importantes de nossa cidade”, completou.
O trabalho da Arcos relacionado ao Imposto de Renda começou em 2018, quando foi lançada a campanha Leão Amigo. “Na época, Catanduva arrecadava em torno de R$ 110 mil”, lembra.
Desde então, os voluntários da Arcos têm visitado contabilistas, contadores, entidades, empresas, instituições e divulgado pelas mídias a importância das pessoas se conscientizarem de que elas podem ajudar a cidade, deixando uma fatia do imposto de renda.
“Minha gente, nós estamos deixando muito recurso ir embora e nós estamos deixando de ajudar as nossas entidades beneficentes que ajudam e trabalham com projetos com acolhimento de crianças e adolescentes e idosos. Portanto, nós insistimos que as pessoas se atentem a essa questão, conversem com seus contadores, peçam orientação”, reforça.
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