O Hospital Padre Albino continua atendendo os usuários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - Iamspe, conforme determinação judicial. A instituição não informou, entretanto, se está ou não recorrendo de liminar concedida pela Justiça de Catanduva.

Através de sua assessoria de imprensa, a Fundação Padre Albino manteve sua resposta inicial, ou seja, que foi notificada sobre a decisão proferida nos autos e está avaliando quais medidas serão adotadas. Além disso, confirmou que segue com os atendimentos aos usuários do Iamspe.

Na semana passada, liminar concedida pelo juiz Marcelo Eduardo de Souza, da 3ª Vara Cível, determinou a suspensão do descredenciamento entre o Hospital Padre Albino e o Iamspe, que aconteceria no dia 16 deste mês.

De acordo com Simone Pérez Bernardo, advogada representante da Comissão Consultiva Mista, tanto o juiz quanto o Ministério Público entenderam que a suspensão do atendimento prejudicaria os conveniados, que teriam que procurar assistência em outros municípios.

“Nós permanecemos na tentativa de resolver, de ter uma resolução de forma administrativa diretamente com a Fundação Padre Albino, pois não é interesse de litígio por parte dos usuários do Iamspe e sim de resolver, até porque eles já se dispuseram a aceitar as condições atuais até a conclusão da reforma e da ampliação por parte da Fundação Padre Albino”, diz a advogada.

Ela se refere ao fato de o atendimento aos conveniados no Hospital Padre Albino estar sendo feito junto aos usuários do SUS, devido às reformas em andamento no complexo hospitalar.

“Os usuários estão de acordo, claro, de que, havendo essa questão das reformas e ampliação do Hospital Padre Albino, o que impossibilita um atendimento melhorado, em submeter-se a esse atendimento na forma que já vinha ocorrendo nos últimos tempos, no mesmo local do SUS, sem problema algum, apenas um guichê separado, exclusivo para os usuários”, completa.

O convênio entre a Fundação Padre Albino e o Iamspe teve início em 1999, atendendo, hoje, cerca de 10 mil pessoas, entre funcionários públicos e seus familiares.