Hospital de Base inaugura Unidade de Cardiointensivismo do SUS com 23 leitos
Unidade já existia, mas mudou de lugar e foi revitalizada e manteve o nome original, em homenagem ao médico pioneiro na cardiologia
Foto: DIVULGAÇÃO - Estrutura da UCI conta com equipamentos tão avançados nem sempre presentes em hospitais particulares
Por Da Reportagem Local | 08 de julho, 2022
Foi inaugurada na quinta-feira, 7, no Hospital de Base de Rio Preto, a Unidade de Cardiointensivismo (UCI) Dr. Domingo Marcolino Braile, com 23 leitos para pacientes que precisam de atendimento cardíaco, totalmente voltada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A unidade já existia, mas mudou de lugar e foi revitalizada e manteve o nome original, em homenagem ao médico pioneiro na cardiologia rio-pretense e referência nacional na especialidade. “Essa é uma unidade que está sendo modernizada. A gente vai ter um espaço mais amplo, mais humanizado, mais individualizado, uma qualidade melhor para o paciente e o funcionário”, afirma Mauricio de Nassau Machado, cardiologista responsável pela UCI.
“O intuito da unidade é fazer uma monitorização mais detalhada com pacientes clínicos e cirúrgicos de cardiologia, pacientes com infarto, que fizeram angioplastia, com arritmias, que precisam de marcapasso, e os pós-operatórios da cirurgia cardíaca também”, detalha.
O diretor-executivo da Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme), Jorge Fares, destaca a importância da nova ala. “Vamos atender melhor os cerca de 2 milhões de habitantes do Departamento Regional de Saúde (DRS) e também de outras regiões que também nos procuram”, diz.
Amália Tieco, diretora-administrativa do HB, pontua que os pacientes ficarão muito mais confortáveis. “Os quartos individualizados dão mais privacidade às pessoas e toda a estrutura permite que nossos funcionários possam monitorar todos de forma mais eficiente.”
AVANÇOS
Mauricio Machado destaca que em cardiologia algumas medidas “simples” podem evitar complicações graves e, consequentemente, salvar vidas. A estrutura da UCI do 7º andar do Hospital de Base conta com equipamentos tão avançados que muitas vezes não estão presentes nem em hospitais particulares, segundo o especialista.
“Além dessa monitorização contínua que a gente vai conseguir fazer dos pacientes agora, a gente tem equipamentos de ventilação mecânica que são de ponta, monitores específicos que são capazes de acompanhar o funcionamento do coração, cateteres, a gente consegue acompanhar o funcionamento da parte cardiovascular de forma não invasiva e também mais invasiva, se for preciso, e isso traz um ganho no atendimento que os pacientes recebem”, explica.
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