O Grupo Flor de Chita continua a circulação do espetáculo “Cores de Tarsila”, por meio do ProAc – Programa de Ação Cultural. A trupe desembarca, nos próximos dias, em dois destinos: a primeira parada será nesta sexta-feira, dia 12, na Fundação Cultural de Serrana e, na segunda, dia 15, no Teatro Municipal Miguel Mônico, em Garça.

Além do público espontâneo, já estão garantidos os lugares para mais de 300 crianças da Rede Municipal de Ensino em cada uma das cidades. Os pequenos assistirão ao espetáculo que traz como personagem central a icônica artista plástica Tarsila do Amaral, que criou, por meio de suas obras, um universo único, onírico, que conversa maravilhosamente bem com o universo infantil.

Na peça, Tarsila quando menina parte numa jornada no universo de suas pinturas e nela encontra dúvidas e respostas que fazem parte do imaginário das crianças pequenas e grandes.

A Cuca, o Touro, o Sapo, o Vendedor de Frutas e o famigerado Abaporu ganham vida e a acompanham nessa viagem repleta de descobertas, ludicidade e arte, com cenário, adereços cênicos e figurinos que trazem fortes referências de famosas obras da artista com suas cores e formas.

O projeto é coordenado pela diretora de produção Cris Anovazzi que também assina a sonoplastia do espetáculo. O texto e direção são de Rafael Back, que integra o elenco junto a Celso Zukovski, Rafael Jorda e Yara Maria, o cenário é da artista plástica Ana Vano, execução dos figurinos de Vânia Santos e bonecos de João Guerreyro.

O projeto de circulação de “Cores de Tarsila” foi aprovado pelo Edital nº 06/2022 - Circulação de Espetáculos Destinados ao Público Infanto-juvenil do Programa de Ação Cultural - ProAc. A realização é do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa, e execução do Grupo Flor de Chita. Essas apresentações têm parceria com a Fundação Cultural de Serrana e Prefeitura de Garça, por meio das Secretarias de Cultura e Educação.

OFICINA

Além das apresentações, o projeto realiza também pelas cidades por onde passa a atividade formativa “Teatro como criação coletiva”, que enfatiza o trabalho de mesa que tem preocupação cênica muito peculiar do grupo. O objetivo é compartilhar o processo de pesquisa, o imaginário dos atores e o repertório pessoal de cada um do grupo com os processos inconscientes e conscientes de cada participante, sendo eles atores experientes, iniciantes ou entusiastas.