O Grupo de Mães TEApoio, juntamente com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Catanduva, promove a 2ª Caminhada pela Conscientização do Autismo no mês de abril. O objetivo é combater o preconceito para com pessoas com que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento tem apoio da Prefeitura de Catanduva, Câmara Municipal e Projeto Corujas do Bem.
A caminhada está marcada para 1º de abril, a partir das 8h30, com saída na Praça da Matriz. Também estará disponível, de forma gratuita, pipoca, algodão doce, pula-pula, pintura facial entre outras atrações no local.
A organização está vendendo camisetas personalizadas do evento, a fim de que os participantes as usem durante a caminhada. O valor é R$ 35 e as encomendas podem ser feitas diretamente com o fornecedor pelo telefone (17) 99674-7147, sendo necessário pagar 50% do valor. A chave Pix é do tipo CNPJ 35.186.008/001-79, mas também é aceito cartão ou dinheiro.
O grupo de mães atípicas, intitulado “Grupo de Mães TEApoio”, uniu-se para lutar pelos direitos das pessoas com TEA, visando à inclusão escolar e social desses indivíduos, tendo em vista o respeito aos direitos e deveres, a capacitação dos profissionais que já atuam na rede e a contratação de profissionais adequados.
Dentre as realizações do grupo está a conquista da Lei do Abril Azul, Mês de Conscientização da Inclusão de Pessoas com TEA, que foi sancionada em dezembro de 2021. Por esse motivo, a caminhada divulga, por meio da camiseta, a cor azul.
Roseli Batista, uma das mães do grupo e responsável pelo setor de Relações Públicas e Organização, conta que após a lei ser sancionada elas sentiram a necessidade de promover eventos, dentre eles a caminhada, onde há uma maior visibilidade da sociedade. Na primeira edição, a adesão do público foi muito boa, atraindo cerca de 250 pessoas. “Tivemos um retorno significativo, muitas pessoas nos procuram comentando sobre a caminhada e até perguntando sobre o autismo”, expõe Roseli.
Para quem quiser participar e não puder adquirir a camiseta, Roseli diz que não há problema. “Coloque qualquer roupa azul e venha caminhar com a gente. O importante é estar lá pela causa e ter bastante gente caminhando conosco, porque essa visibilidade da população é o grande diferencial”, diz a mãe. Ela ainda ressalta o fato de as pessoas ficarem curiosas ao verem a caminhada como uma possibilidade de espalhar informações acerca do tema abordado.
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