São Paulo é líder na geração de energia solar, com 39 GW de potência instalada. O valor é quase 18% de toda energia solar que o Brasil gera, atualmente em 225 GW. Um dos exemplos de geração de energia limpa em funcionamento no estado é a usina solar fotovoltaica flutuante no município de Roseira, no interior.
A usina aproveita a área da mineração para gerar energia limpa e é pioneira na América Latina. Em uma lagoa, foram instalados painéis fotovoltaicos capazes de gerar 1MW. Essa quantidade é suficiente para suprir a demanda de 1,5 mil casas.
São Paulo também lidera a geração distribuída de energia, com 3,5 GW. A geração distribuída é quando os consumidores produzem a própria energia com painéis solares, turbinas eólicas e outros meios, e se geram mais do que consomem, o excesso vai para a rede elétrica.
Diante de um cenário promissor para a energia solar, a Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística está empenhada em ampliar o uso dessa fonte, especialmente nos municípios do interior.
O objetivo é sensibilizar gestores municipais e parlamentares sobre o impacto positivo da energia solar e oferecer suporte para o desenvolvimento de projetos sustentáveis. “A energia solar tem um estímulo pelo estado muito forte, tem uma potencialidade muito grande, tem interesse de investidores, estados e municípios, então por que não juntar as pontas? Deixando os projetos mais desenvolvidos para quando chegar a emenda, dar mais concretude, como explica a Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natalia Resende.
A secretária participou do Encontro SP Solar, realizado nesta semana, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Na ocasião, foram apresentadas diversas modalidades de projetos e etapas necessárias para a execução, visando orientar os participantes sobre como iniciar e viabilizar iniciativas nesse sentido.
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