A Campanha do Agasalho desenvolvida pelo Fundo Social de Solidariedade de Catanduva terá nova etapa de distribuição de peças de roupas e cobertores nesta sexta-feira, 12 de julho. A ação será na Escola Municipal Vanir Martinho Braz, no Nova Catanduva, a partir das 13h30. Anteriormente, as doações foram feitas nos Cras – Centros de Referência de Assistência Social.

A abordagem feita pelo órgão municipal começou antes da Campanha do Agasalho liderada pelo Fundo Social do Estado de São Paulo, que manterá a fase de coleta até 22 de setembro. 

“A gente faz uma campanha independente, começamos antes e terminamos antes. Quando lançamos a campanha deste ano, começou a do Rio Grande do Sul, então nós direcionamos 12 caminhões para o sul, sendo três carretas”, lembra a presidente do Fundo Social, Vera Pinfildi.

Segundo ela, o volume de doações foi bastante significativo, inclusive de mantas e cobertores encaminhados por empresas. “Anualmente a gente pede doações e todo mundo responde muito bem. Estamos quase finalizando a campanha de tanta roupa que estamos doando.”

Com a frente fria que atravessa lentamente o estado, provocando queda de temperatura e pancadas de chuva, o Fundo Social de São Paulo emitiu comunicado, na quarta-feira, reforçando que as doações para a Campanha do Agasalho se mostram cada vez mais importantes.

Neste ano, a ação solidária estadual tem foco na doação de cobertores novos e ganhou a parceria de nove times de futebol, que também convocaram seus jogadores para ajudar na iniciativa.

A campanha usa o slogan “Todos Precisam de um Manto” e estabelece paralelo entre dois mantos sagrados: as camisas e bandeiras dos clubes e as cobertas doadas. Até o momento, foram arrecadados 17.732 cobertores e 150 caixas de roupas, totalizando 12 mil peças.

Também foram obtidos R$ 1.069.518,10 em doações em dinheiro, que serão utilizados para a compra de cerca de 30 mil cobertores novos. Além disso, o Fundo Social também vai adquirir 125 mil cobertores com recursos próprios, que serão distribuídos entre os municípios paulistas. Segundo o Fundo Social de Catanduva, as contribuições do estado ainda não chegaram.