O descarte correto e o reaproveitamento de resíduos recicláveis fazem parte da rotina diária do departamento de Manutenção e Obras da Fundação Padre Albino por meio do projeto ‘gestão de reciclagem dos resíduos’, existente desde 2016, com toda renda revertida para o Hospital de Câncer de Catanduva/HCC.
De janeiro a junho deste ano, 9.940 quilos de materiais provenientes dos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos foram coletados. Além dos resíduos da construção civil outros produtos, como papelão, plástico misto, ferro misto e fundido, metal, inox, cobre, tampas de pet, lacres, alumínios e equipamentos em desuso também fazem parte da gestão.
“Mensalmente os resíduos recolhidos pelo nosso departamento são armazenados e enviados para empresa de reciclagem parceira; os valores obtidos com as vendas são repassados ao setor de Captação de Recursos, contribuindo com a manutenção do nosso HCC – Hospital de Câncer”, explica o coordenador de manutenção da FPA, Jhonatas da Silva Oliveira.
O projeto de gestão de resíduos da construção civil já arrecadou mais de 92 toneladas de materiais recicláveis (92.699 quilos) em seis anos. “É importante salientar que, com exceção dos lacres pet, todos os materiais coletados são provenientes de obras e reformas internas dos nossos hospitais e de descartes da enfermagem e do almoxarifado, no caso do papelão”, frisa.
Gerenciado pelo engenheiro civil Flávio Pascolat, ainda fazem parte do projeto os supervisores de manutenção Francisco Favato e Benedito Barbosa da Silva, todos os colaboradores da manutenção e, no apoio, o Serviço de Higiene e Limpeza – SHL, o setor de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, setor de Captação de Recursos e departamento financeiro da Fundação Padre Albino.
Perguntado para Jhonatas qual o real motivo para o sucesso do projeto, o coordenador de manutenção diz que é “ajudar na conscientização para preservação do meio ambiente”. “Isso é o que me motiva a cada dia, junto dos meus colegas, fazer mais e melhor, olhando ao redor para transformar o que era lixo em conforto aos pacientes atendidos pelo HCC, além de contribuir para um ambiente mais sustentável”.
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