A Fundação Padre Albino (FPA) está buscando formas para viabilizar recursos para iniciar o terceiro movimento do projeto Design do Futuro, concentrando esforços na construção de novo prédio no Hospital Emílio Carlos, anexo ao complexo já existente. Com investimento prioritário para 2024, a iniciativa vai qualificar e ampliar significativamente os serviços de saúde na região.
O novo prédio abrigará recepção e serviços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Central de Materiais Esterilizados, Almoxarifado e terá como grande destaque o novo setor de Hemodiálise.
“A estrutura e os equipamentos modernos prometem proporcionar maior conforto e segurança aos pacientes em tratamento, elevando os padrões de assistência médica que possuímos”, ressalta o presidente da Diretoria Executiva da FPA, Reginaldo Donizeti Lopes.
Esta iniciativa integra o projeto Design do Futuro, representando a terceira grande obra de melhoria na área de assistência e saúde realizada pela Fundação Padre Albino. Anunciados recentemente, a entrega da nova recepção e serviços do Hospital Padre Albino (Santa Casa) da rua Belém está prevista para o primeiro semestre deste ano. No mês de dezembro finalizou-se a fase de fundação das obras da nova unidade do HPA na rua Manaus. Com arquitetura arrojada e inovadora, o complexo hospitalar será composto por três andares de serviços, pavimento térreo e subsolo, totalizando mais de 6 mil metros quadrados.
"A essência do legado deixado pelo Padre Albino estará presente em cada detalhe. A população de toda a região merece ser atendida em ambiente acolhedor e a modernização do prédio irá proporcionar aos usuários experiência diferenciada, com maior qualidade e segurança", afirma.
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
A construção do novo prédio não afetará a arquitetura original do Hospital Emílio Carlos, inaugurado na década de 1960 pelo médico Dr. Fauze Carlos, deputado estadual e secretário da Saúde de São Paulo no governo Jânio Quadros. Padre Albino participou da inauguração do hospital, exclusivo para atendimento de tuberculosos.
Fauze, que era irmão de Emílio Carlos, após a morte deste apresentou propositura na Assembleia Legislativa que, aprovada, deu nome do irmão ao hospital.
Anos mais tarde, com o tratamento da tuberculose em domicílio, o hospital foi desativado e somente reativado em 5 de abril de 1983 para atendimento ambulatorial em diferentes especialidades. Passou, então, a ser administrado pela Fundação Padre Albino.
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