Dominada por arranha-céus, Dubai é uma cidade dos Emirados Árabes Unidos conhecida pelos shoppings de luxo, arquitetura moderna e animada vida noturna. Foi nesse ambiente que foi realizado o Congresso Mundial de Fisioterapia, que reuniu especialistas do mundo todo no mês em debates sobre pesquisa, educação, gestão, política e prática clínica, no mês passado.
Entre os participantes estava a fisioterapeuta catanduvense Bárbara Mendes de Santi, que atua no Ambulatório de Reabilitação Cardíaca, Pulmonar e Metabólica da Associação Beneficente Siria - Hcor, em São Paulo. Ela apresentou projeto de estudo que trata sobre "A influência da realidade virtual na motivação e reabilitação de pacientes com insuficiência cardíaca".
O trabalho foi desenvolvido durante a Residência Multiprofissional em Atenção Cardiovascular, no Hcor, com orientação da professora mestra Mieko Claudia Miura. No congresso, foi exibido no formato de e-poster, um poster científico digital. “Foi um trabalho importante e, por isso, foi escolhido para representar a residência e o hospital no congresso mundial”, ressalta Bárbara.
A apresentação foi feita em inglês e a pesquisa da fisioterapeuta catanduvense deverá compor os anais do congresso. “Foi uma experiência incrível e estimulante, pois tive contato com muitos especialistas da área de pesquisa, o que possibilita ver dificuldades e desafios enfrentados por profissionais do mundo todo, além de ver tudo de inovador da área de fisioterapia”, avalia.
Graduada em 2019 pelo Centro Universitário de Rio Preto (Unirp), especializada em atenção cardiovascular pela Associação Beneficente Siria - Hcor e pós-graduanda em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido pela Universidade de São Paulo (USP), ela entende que esse tipo de vivência favorece o crescimento pessoal e profissional.
“Foi importante mostrar para as pessoas esse trabalho, que aborda área em pleno crescimento, devido aos avanços da tecnologia em favor da saúde. Nele abordo o uso de videogames para a reabilitação de pacientes cardiopatas, em específico com insuficiência cardíaca, pessoas mais velhas e não jovens que já utilizam esses jogos, e os resultados foram impactantes”, pontua.
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