Os funcionários que compõem a brigada de emergência da empresa Matilat participaram na sexta-feira, 21, de uma simulação de um acidente ocorrido dentro da fábrica, com uma vítima atingida por amônia. Outra atividade, realizada na sequência, exigiu dos brigadistas a atuação diante do vazamento de gás GLP. A equipe do jornal O Regional acompanhou o treinamento.
A primeira sirene indicando a situação de emergência soou próximo das 16 horas, dando início à movimentação dos brigadistas, com evacuação de todos os colaboradores que ocupavam o prédio. A ação, que também envolveu equipes do período noturno, é uma exigência da Cetesb, com base na Norma Regulamentadora - NR 23 e visa à prevenção contra emergências.
“A gente está terminando um ciclo de treinamento completo de formação de brigada e esse foi o exercício simulado para finalização e avaliação dos nossos treinamentos. A gente previu um vazamento de amônia com vítima de queimadura e sufocamento e a evacuação geral da planta industrial”, explica Luciano Zanini, técnico em segurança do trabalho da Matilat.
Foi ele que conduziu a conversa inicial com os participantes, que resultou na divisão de tarefas: um dos colaboradores tornou-se a vítima, outro assumiu o papel de interdição da rua, dois se prepararam para o resgate do colega ferido no acidente e mais quatro atuaram nos primeiros socorros. Os demais percorreram os setores para retirar todos os funcionários em segurança.
“A gente fazia esses simulados de emergência duas vezes por ano antes da pandemia e estamos retornando agora para atender a NR-23 e IT-17 dos Bombeiros. A segurança é uma preocupação da empresa. Sem segurança não há qualidade, não há produção, não há nada”, reforça Zanini.
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