As exportações realizadas pelas empresas de Catanduva alcançaram 378,5 milhões de dólares de janeiro a novembro de 2023, representando aumento de 30% com relação ao mesmo período do ano passado. É o melhor resultado dos últimos 10 anos e o terceiro melhor de toda a série histórica. Os números são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O resultado dos onze meses posiciona Catanduva como o 37º maior exportador de São Paulo, com participação de 0,5%. Já no ranking nacional, o município é o 156º. O saldo da balança comercial do período é de 326,1 milhões de dólares, já que a cidade importou 52,3 milhões.

Além disso, de acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Catanduva conquistou notável patamar ao se tornar o 4º maior exportador de extratos, essências e concentrados de café do Brasil, alcançando também destaque na exportação de diversos produtos, como cana de açúcar, óleo de amendoim, materiais gráficos e óleos essenciais.

“A diversificação e a qualidade dos produtos oferecidos pelos empresários locais impulsionam esse sucesso”, aponta publicação feita pelo setor nas redes sociais.

Com relação aos produtos exportados, o açúcar lidera com 62% de participação, o equivalente a 234 milhões de dólares comercializados, em alta de 52% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na sequência aparecem os derivados do café, com 78,2 milhões de dólares (21%), o óleo de amendoim, com 42,8 milhões (11%), e os sumos de frutas, com 14 milhões (3,7%).

Os dez maiores parceiros comerciais da cidade no mercado internacional são a China (22%), a Arábia Saudita (8,2%), a Indonésia (7,6%), a Itália (6,4%), a Índia (6,4%), o Japão (6,1%), o Marrocos (6%), a Argentina (4,5%), a Coreia do Sul (3,6%) e a Argélia (2,9%). Os Estados Unidos aparecem apenas na 13ª colocação da lista de compradores, com participação de 2,6%.

Quanto à importação, o produto mais comprado é leite e nata, num total de 22,9 milhões de dólares (44%). Na sequência estão aparelhos para aquecimento, cozimento e torrefação, que somam 19,9 milhões (38%) e bombas para líquidos, com 2,3 milhões (4,5%). Os principais vendedores são Dinamarca (38%), Paraguai (36%), Itália (8,2%), Argentina (7,9%) e China (6,9%).