A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho está desenvolvendo estudo sobre a vocação da cidade para o terceiro setor. O levantamento atende a solicitação feita pelo prefeito Padre Osvaldo (PSDB), que pretende apresentar a cidade como a ‘Capital do 3º Setor’.  

 

O resultado prévio, segundo a Prefeitura, mostra que o município possui rede solidária para auxiliar as famílias em situação de vulnerabilidade social.   

 

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Econômico Municipal, Igor Rael, novos estudos estão em andamento nessa temática em busca de outras informações de Catanduva. “Nosso próximo passo é fazer o levantamento do potencial econômico das entidades assistenciais e também a taxa de empregabilidade e inserção no mercado de trabalho”, destaca.  

 

Até o momento, o levantamento revela que Catanduva está à frente no Brasil e no Estado de São Paulo, tendo em vista que a quantidade de entidades ativas é suficiente para atender grupos com menor quantidade de pessoas, elevando consequentemente o nível de qualidade de serviços prestados – devido à grande quantidade de entidades instituídas no município.  

 

“Hoje, Catanduva tem uma entidade para cada 215 habitantes, em média, sendo que no Brasil são 273 pessoas atendidas para cada entidade, no Estado de São Paulo são 283 e em São José do Rio Preto, nossa vizinha, 225”, complementa o diretor. 

 

 A documentação foi entregue ao presidente da Arcos - Associação e Rede de Cooperação Social, Wagner Ramos de Quadros.  “Muito do que as coisas são, é resultado daquilo que a gente quer que ela seja e daquilo que a gente trabalha para que ela seja então Catanduva se tornará a capital do terceiro setor, porque a gente acredita nessa bandeira”, disse ele.