Estudantes de Medicina vivenciam envelhecimento em ‘sensibilização’
Evento proporcionou contato realista do processo através do uso de simulador único
Crédito: Comunicação/FPA - Simulação realista desperta empatia pelos desafios enfrentados no envelhecimento
Por Da Reportagem Local | 03 de setembro, 2023

Alunos do curso de Medicina Fameca/Unifipa participaram, no dia 28 de agosto, de evento promovido pelo Centro Acadêmico Emílio Ribas, Grupo de Ajuda Comunitária e Liga de Cirurgia Plástica do curso, em parceria com a Medimport - Soluções Hospitalares. Sob o título "Sensibilização ao Paciente Idoso", no campus sede do centro universitário, a experiência proporcionou a vivência realista do processo de envelhecimento, através do uso de simulador único.

O evento contou com a presença do secretário de Saúde de Catanduva, Adriano César de Araújo, demonstrando o reconhecimento e a importância da iniciativa para a comunidade.

A palestra foi ministrada pelo especialista em envelhecimento Willians Fiori, membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Ele é o idealizador do projeto Medimport - Cuidando de quem mais importa e percorre hospitais do país, levando a mensagem de conscientização sobre as dificuldades enfrentadas pelos idosos e buscando criar empatia por meio de experiências reais.

De acordo com Fiori, a cada 21 segundos uma pessoa completa 60 anos no Brasil. “Já parou para pensar em como será aos 70 anos? Coisas aparentemente simples, como subir um degrau de escada, transformam-se em desafios diários. Para verdadeiramente compreender a amplitude dessas dificuldades, é preciso senti-las na pele", diz.

A simulação experimentada pelos estudantes é feita com uma roupa especial desenvolvida no Japão, capaz de replicar as principais limitações de mobilidade enfrentadas pelos idosos no dia a dia. Além disso, um óculos especial é utilizado para emular a visão comum na catarata, e abafadores de ouvido proporcionaram a experiência da perda auditiva.

Aqueles que tiveram a oportunidade de testar a roupa simuladora expressaram maior senso de solidariedade e paciência em relação à população idosa. "Foi possível sentir de forma real a dificuldade de se levantar e, principalmente, enxergar. Isso me fez refletir sobre o quanto muitas vezes negligenciamos essa parte da população em nosso convívio", relatou um acadêmico.

O projeto “Cuidando de quem mais importa” conquistou prêmios notáveis, incluindo o Selo de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo e da ONU América Latina.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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