O roteirista, escritor, filmmaker e copywriter Pedro Maciel Chester, da cidade de Paraíso, publicou livro de suspense e terror intitulado ‘Sal’. O projeto conta a história de Isabela, que com a ausência do pai, reside com sua mãe em uma pequena cidade do interior de São Paulo. No entanto, as atitudes perturbadoras e misteriosas da mãe despertam um profundo sentimento de aversão na filha, enquanto suscitam a curiosidade de muitos na comunidade.

À medida que eventos bizarros se desenrolam, Isabela se vê desvendando segredos ainda mais obscuros, mergulhando em um mistério que transcende as aparências superficiais da tranquilidade rural. O livro está concorrendo à 10ª edição do Prêmio Kindle de Literatura.

O autor já conta com cinco livros no currículo, todos disponíveis na Amazon para compra ou facilidade do digital para quem costuma ler no Kindle.

Pedro compartilha sua inspiração para concluir seu novo livro: “Minha mais inspiração para ‘Sal’ foi quando mudei do litoral para a cidade de Paraíso, aqui tudo é pacato e todo mundo acaba sabendo o que acontece na cidade e isso, para mim, era muito estranho. Então, resolvi usar essa estranheza uma história de terror, misturando também com folclore, pois fui até Olímpia e me encantei com a cultura de lá.”

Ele explica mais sobre como a cidade o iluminou na escrita. “Paraíso tem várias casas, casarões e lugares abandonados pelo tempo, que de certa forma inspiraram a loucura ansiosa do livro e no processo criativo foi tranquilo, sou o tipo de escritor que joga a semente e vê onde vai dar, tentei deixar a história sinistra e redonda, a ponte de já fazer alguns leitores terem medo das suas próprias mães”, confidencia.

O escritor ainda esclarece como funciona a premiação: “Esse prêmio é uma iniciativa da Amazon para descobrir novos romances originais e independentes do nosso país e é um concurso para quem ama escrever boas histórias e um ótimo meio de inspirar e fomentar a escrita no Brasil, pois, muitas vezes, as pessoas acham que o nacional é ruim ou inexistente.”

A votação é somente pelo júri, mas os leitores de ‘Sal’ podem ajudar. “Existe a possibilidade de apoiar autores principiantes, é só colocar uma avaliação na Amazon e comentar o que achou, pois dizem que com mais de 30 avaliações seu livro se torna relevante no mercado, parece pouco, mas é difícil de conseguir, ainda mais por ser uma grande concorrência.”

VISÃO DE FUTURO

Pedro Chester já planeja seus trabalhos futuros no meio literário. “Pretendo lançar a versão física do meu livro chamado ‘A Pele que Vestimos’ que já está em produção, essa obra é um dramance sobre ansiedade e bipolaridade, como as vezes se apaixonar vai além do amor romântico entre duas pessoas. O livro já tem seus fãs por conta da versão digital, mas agora vamos expandir para que todos possam ter o romance em suas estantes”, espera.

Há 10 anos no mercado, ele diz que seu objetivo na literatura é honrar o sonho de sua mãe, Rosana, que almejava ser escritora. “Ela era minha maior heroína, apesar do pouco tempo juntos, e quando descobri por uma amiga dela que o seu maior sonho era ser escritora, tomei isso como missão. Sei que ainda sou ‘’invisível’’, mas tenho fé que vou poder honrar minha mãe e com ‘Sal’ ganhando esse prêmio ou sendo ao menos notado, posso dar uma guinada na minha carreira de independente para autor contratado ou publicado em uma editora tradicional.”