Catanduva chorou a morte do ex-prefeito João Righini nesta sexta-feira, 6 de janeiro, um dos principais nomes da política local e que muito contribuiu para o desenvolvimento da cidade. O sepultamento foi realizado no período da tarde, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo. Em sua homenagem e reconhecimento, a Prefeitura de Catanduva decretou luto oficial por três dias.

Righini nasceu em 1928, formou-se engenheiro civil pela Faculdade do Paraná, em Curitiba, em 1952, com especialização em Engenharia Rodoviária nos Estados Unidos, em 1968. Tornou-se servidor do Departamento de Estradas de Rodagem, o DER, onde atuou como diretor-técnico do Serviço de Conservação da Divisão Regional de São José do Rio Preto de 1953 a 1997.

Assumiu a Prefeitura de Catanduva pelo partido Arena entre os anos de 1969 e 1972, período em que abriu mão do salário do cargo, já que era remunerado pelo DER, cumprindo sua função sem custos aos cofres municipais. Teve sua gestão muito bem avaliada pela população.

Entre seus feitos, criou a Escola Mista Municipal e conseguiu autorização para a construção do prédio da Escola Estadual José D’Oliveira Barreto, construiu o Recinto de Exposições, o Conjunto Esportivo e um poço profundo, e reconstruiu cinco pontes sobre o rio São Domingos.

Righini declarou de utilidade pública o terreno para instalação do primeiro Distrito Industrial de Catanduva e foi dele, também, a denominação da praça da Igreja Matriz em homenagem a Monsenhor Albino. Ainda presidiu o Rotary Club e a Junta Eleitoral e foi conselheiro da Fundação Padre Albino – participou da criação da Fameca e Esefic e era membro honorário da instituição.

“Dia triste para Catanduva! Lamentamos a morte do ex-prefeito de Catanduva João Righini, aos 94 anos. Já em saudosa memória, João Righini administrou Catanduva entre 1969 - 1972 e tanto contribuiu para o crescimento da nossa cidade, deixou um legado de serviços prestados com mestria, generosidade e honra, sem dúvida um baluarte da nossa História”, escreveu o prefeito Padre Osvaldo.